Governo Federal entrega 24 obras hídricas no primeiro semestre de 2021

Ministério do Desenvolvimento Regional investiu ao todo R$ 439 milhões em empreendimentos hídricos; maior parte dos projetos foi feita na região Nordeste do País

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) entregou 24 obras para ampliar a oferta de água à população no primeiro semestre de 2021, de acordo com a pasta. Foram investidos R$ 439 milhões em obras hídricas estruturantes, em ações do Programa Água Doce, além da instalação de sistemas de abastecimento e obras de gestão de riscos e desastres. A maior parte do investimento foi para o Nordeste.

Os principais empreendimentos inaugurados nesse período foram: o trecho IV do Canal do Sertão Alagoano, em São José da Tapera, em Alagoas; a construção do Ramal do Apodi, trecho final do Eixo Norte do Projeto de integração do Rio São Francisco, e a Barragem Poço de Varas, ambas no Rio Grande do Norte.

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Em maio, o ministro Rogério Marinho, gestor da pasta, anunciou investimentos para a implantação de 1.065 poços e 2.656 cisternas em 238 Municípios do Nordeste. O objetivo é reduzir a dependência de carros-pipa para abastecimento de água.

O Programa Água Doce é uma iniciativa que visa tratar a água e torná-la própria para consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas e incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, prioritariamente na região do semiárido brasileiro.

Plano Nacional de Recursos Hídricos

Segundo o MDR, a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica promoveu, no primeiro semestre deste ano, uma série de debates que contribuirão para a elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) para o período de 2022 a 2040.

Dividida em três etapas, ocorreram oficinas em todo o País para discutir ações necessárias para implementação do PNRH 2022-2040. Setores de saneamento, energia, agricultura e irrigação, indústria e mineração, transporte aquaviário e da pesca, lazer e turismo participaram dos debates, além da sociedade civil. Temas como a gestão de recursos hídricos sob as perspectivas de gênero, juventude, populações indígenas e povos tradicionais e das organizações de ensino e pesquisa foram discutidos.

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