Planalto age para evitar vexame de Bolsonaro caso Seleção diga não à Copa América

A Seleção pretende tornar pública sua posição sobre a Copa América na próxima terça, 8, fazendo com que o Planalto adote medidas para evitar o possível vexame do presidente, que aceitou bancar o torneio em tempos de pandemia e com parte da população não tendo sido vacinada

O presidente Jair Bolsonaro está ciente sobre os jogadores convocados pelo técnico Tite estarem de acordo no propósito de não disputarem a Copa América, marcada para iniciar no dia 13 de junho. Por essa razão, o Palácio do Planalto acionou toda a sua estrutura em função de evitar o vexame do presidente caso a Seleção Brasileira diga não à Copa.

 

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Na sexta-feira, 4, após a vitória do Brasil sobre o Equador, Casemiro disse que a posição de seus colegas e da comissão técnica sobre a Copa América é de concordância geral e de conhecimento público, transparecendo a ideia de que todos são contrários à realização do torneio. Após as declarações do jogador, a percepção de que o vexame do presidente está mais próximo acabou ganhando força.

Em entrevista à TV Globo após a partida contra o Equador, Casemiro afirmou: “Não podemos falar do assunto. Todo mundo já sabe do nosso posicionamento. Mais claro, impossível. O Tite deixou claro para todo mundo o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e hierarquias que respeitamos. Claro que queremos dar a nossa opinião, rolou muita coisa”.

Pela declaração do jogador, a Seleção pretende tornar pública sua posição sobre a Copa América na próxima terça-feira, 8, após a partida contra o Paraguai, em Assunção. Por conta disso, a tensão no governo tem aumentado, já que nunca antes uma Seleção se recusou a jogar em qualquer torneio.

Ainda assim, o Planalto acredita que mesmo que a atual seleção se recuse a jogar, será possível convocar um novo time a tempo de participar do torneio e trocar Tite por um técnico que seja mais favorável ao governo. Inclusive, a proposta já estaria em negociação com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Bolsonaro aceitou bancar a realização da Copa América no Brasil mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda matando, em média, 2 mil pessoas por dia e com boa parte da população ainda não tendo sido vacinada. (Com informações do Correio Braziliense)

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