Ceará é terceiro estado com maior estoque de oxigênio, indica painel de monitoramento da Anvisa

Considerando a fabricação e a demanda pelo produto, o Ceará é o segundo com maior estoque do Brasil. Painel tem o intuito de acompanhar possíveis desabastecimentos do mercado

Atualizada às 14h45min

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a disponibilizar um painel que permite verificar a produção, o consumo e a distribuição de oxigênio nos estados brasileiros. Os dados são fornecidos pelas empresas fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal. A Anvisa começou a divulgar essas informações a partir dessa terça-feira, 23.

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No mesmo dia em que a plataforma foi ao ar, o Ministério da Saúde informou à Procuradoria Geral da República (PGR) que Ceará, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá e Rio Grande do Norte estão com estado crítico para falta de oxigênio hospitalar.

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No site, são disponibilizadas duas telas para consulta, com informações separadas por estado. Na primeira são consideradas fabricação e demanda de oxigênio por metro cúbico. O Ceará está em terceiro lugar e possui 134 mil de m³ de oxigênio em estoque. O primeiro lugar é do Amazonas, que possui cerca de 1 milhão em metros cúbicos. O segundo lugar é São Paulo, com 148 mil m³. No começo do dia, São Paulo estava atrás do Ceará. 

A segunda parte do levantamento são informações das envasadoras do produto, maquinário que comprime e armazena o oxigênio em cilindros. Quando considerado o envase do oxigênio em cilindros, São Paulo está em primeiro no ranking, com 1,18 milhão de metros cúbicos. O Estado de São Paulo é seguido pelo Ceará, com 1 milhão de m³ e Minas Gerais, 875 mil de m³.

A proposta do painel é ser uma ferramenta para acompanhamento de possíveis desabastecimentos do mercado. O acompanhamento serviria para planejar ações preventivas, em médio e longo prazo. As informações disponíveis sempre tratam de um cenário fixo que considera um período de sete dias anteriores. Para conferir o gráfico com os dados clique aqui.

Além disso, a Agência afirma que eventuais dados de estoque zerados podem ocorrer devido à ausência de fornecimento de informações por parte das empresas ou por inexistência de empresas no estado. "Assim, estados como o Acre, onde não existem empresas produtoras, não constarão no painel",  comenta Anvisa.

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