Em novo decreto, Governador do Piauí suspende atividades presenciais

No Piauí, entre quarta-feira, 24, e 7 de março, ficam proibidos de acontecer de forma presencial atividades religiosas, movimentação em espaços públicos, realização de eventos culturais e/ou esportivos e ensino público e privado

O governador do Piauí, Wellington Dias, anunciou nesta segunda-feira, 22, a suspensão, durante sete dias, de todas as atividades presenciais, exceto os serviços essenciais. A decisão do governo acontece mediante números preocupantes relativos à ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Estado. Uma das medidas estabelecidas pelo novo decreto piauiense é o “toque de recolher”, conhecido pela população cearense.

No Piauí, entre quarta-feira, 24, e 7 de março, ficam proibidos de acontecer de forma presencial atividades religiosas, movimentação em espaços públicos, realização de eventos culturais e/ou esportivos e ensino público e privado. Além disso, apenas 30% da da carga horária dos servidores públicos acontecerá presencialmente.

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Ficam permitidos:

  • mercearias, mercadinhos, mercados, supermercados, hipermercados, padarias;
  • farmácias, drogarias, produtos sanitários e de limpeza;
  • lavanderias;
  • postos revendedores de combustíveis, distribuidoras de gás, oficinas mecânicas e borracharias;
  • lojas de conveniência e de produtos alimentícios, situadas em rodovias e BRs, na zona rural;
  • hotéis, com atendimento exclusivo dos hóspedes;
  • distribuidoras (exceto de bebidas alcoólicas) e transportadoras;
  • serviços de segurança e vigilância;
  • serviços de alimentação preparada e bebidas exclusivamente para sistema de delivery ou drive-thru;
  • bancos, serviços financeiros e lotéricas;
  • serviços de telecomunicação, processamento de dados, call center e imprensa;
  • transportes de passageiros;
  • hospitais e laboratórios;
  • prestação de serviços de atividades físicas.

“A situação é muito grave. Temos um problema real, em relação a mais profissionais. Não estamos encontrando profissionais para criar mais leitos. Estamos com dificuldade também para o abastecimento, de remédios e insumos. Em razão disso, estamos pedindo a contribuição das pessoas. Vamos fazer um esforço muito grande para reduzir os adoecimentos e óbitos, para garantir a retomada com menos prejuízos para a própria economia”, destacou o governador.

Robert Rios, vice-prefeito da capital Teresina, também se manifestou: “O decreto abrange todo o Piauí e Teresina está dentro do Piauí. O interesse da cidade de Teresina não é de restringir comércio, mas evitar que a epidemia cresça. Precisamos pensar nas vidas humanas, mas também precisamos pensar nos comerciantes. Sabemos o quanto é doloroso para o comerciante, por isso que pedi pra que nenhum decreto começasse a valer hoje”.

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