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Governo de São Paulo afirma que 35% dos voluntários da vacina chinesa contra a Covid-19 tiveram reações leves

Nenhum efeito colateral grave foi registrado durante o período de testes, segundo o Instituto Butantan
18:41 | Out. 19, 2020
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O governo de São Paulo anunciou em coletiva, nesta segunda-feira, 19, que 35% das nove mil pessoas voluntárias que participam dos testes da vacina Coronavac tiveram reações adversas leves à vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

"Os primeiros resultados do estudo clínico realizado no Brasil comprovam que entre todas as vacinas testadas no Brasil a Coronavac é a mais segura, a que apresenta os melhores índices e mais promissores no Brasil. E é de fato mais avançada nesse momento. Os resultados dos testes demonstram até aqui que a Coranavac foi que apresentou o menor índice de efeitos adversos", afirmou o governador João Doria (PSDB). As informações são do G1.

O dado divulgado pelo governador faz parte de estudo divulgado em entrevista coletiva no início da tarde de segunda-feira (19/10). De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, as reações apresentadas pelos voluntários foram dor de cabeça, edema e inchaço no local onde o antivírus foi aplicado. Dentre todos os voluntários, nenhum efeito colateral grave foi registrado.

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"No total de todas essas 12 mil vacinações [em nove mil voluntários] feitas até então ela tem uma ocorrência de efeitos colaterais, esses que eu acabei de apresentar, somando tudo em 35%. Das demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%. Todas, com exceção da vacina Butantan, tiveram efeitos colaterais grau 3, são os efeitos mais importantes quando se avalia uma vacina", disse Dimas Covas durante apresentação dos resultados.

Nos testes na China, 94,7% dos mais de 500 mil voluntários não apresentaram resultados adversos durante o período de testes. No Brasil, a Coronavac ainda está em teste entre profissionais de saúde brasileiros. Até agora, 12 mil vacinas foram aplicadas em 9 mil voluntários. A meta do estudo no Brasil é envolver 13 mil pessoas na pesquisa.

Durante a coletiva nesta segunda-feira, o diretor do Butantan também afirmou que os testes devem continuar a ser realizados no País e irão incluir idosos e crianças, tendo eles sido ou não expostos ao vírus.

46 milhões de doses

O governador Doria assinou, em setembro de 2020, acordo com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac Biotech para a compra de 46 milhões de doses da vacina. Doria também anunciou que a vacinação de profissionais da saúde iniciaria em 15 de dezembro. De acordo com o Instituto Butantan, a vacina começa a ser produzida no Brasil este mês e até o final do ano o Instituto deve ter 46 milhões de doses prontas aguardando o processo de registro.

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