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Operação da PF contra doleiros cumpre mandados em Fortaleza e em outras seis cidades do Brasil

A Operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, 9. Cerca de 60 policiais federais cumprem 13 mandados de busca e apreensão em escritórios e residências dos suspeitos.
12:57 | Out. 09, 2020
Autor Ismia Kariny
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Ismia Kariny Estagiária O POVO online
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Tipo Notícia

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 9, a Operação Amphis, que investiga três doleiros de Recife por participação em uma organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 200 milhões nos últimos dez anos. Segundo a PF, parte da ação ocorre em Fortaleza, com cumprimento de mandados de busca e apreensão nos respectivos escritórios e residências dos suspeitos - também em municípios de outros quatro estados brasileiros.

De acordo com a Polícia Federal, a “Operação Amphis” foi deflagrada para investigar esquema criminoso de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, operado por doleiros em vários estados brasileiros e no exterior. Somente no Brasil, o grupo teria movimentado mais de R$ 200 milhões nos últimos dez anos, por meio de abertura de contas bancárias com documentos falsos ou em nome de empresas falsas. O esquema também foi operado no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

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Nesta manhã, a ação ocorre com a participação de 60 policiais federais, que cumprem 13 mandados de busca e apreensão nos seguintes municípios: Recife e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; Fortaleza, no Ceará, e as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Justiça Federal de Recife também determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de contas dos investigados e das empresas “fantasmas”. Os policiais federais estão arrecadando material, como documentos e arquivos digitais, que serão analisados posteriormente pela equipe de investigação da PF, em Pernambuco.

A Operação

 

De acordo com a Polícia Federal, os alvos das medidas de busca e apreensão são três doleiros de Recife e outras pessoas que os auxiliaram com as atividades criminosas. Também são alvos os participantes do esquema que se valeram de serviços ilegais de remessa clandestina de divisas ao exterior. As penas dos crimes, somadas, podem chegar a 29 anos de prisão.

“As investigações, iniciadas em 2014, decorrem de apuração acerca de organização criminosa transnacional, que atua em diversas modalidades criminosas, como evasão de divisas, manutenção de instituição financeira clandestina, falsidade documental, descaminho e lavagem de dinheiro, capitaneados por grupo criminoso atuante em Recife/PE e em outras capitais do país”, detalha a PF em nota.

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