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Acusado de tráfico enviava drogas pelos Correios como sendo petiscos para animais

As polícias civis do Ceará e do Distrito Federal trocaram informações para a apreensão do acusado. A partir de duas prisões em julho, Polícia chegou ao fornecedor de Brasília
19:41 | Dez. 06, 2019
Autor O POVO
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A apreensão de dois acusados de tráfico pela Polícia Civil do Estado do Ceará, no dia 15 de julho, resultou na apreensão do também suspeito de tráfico Marcus Vinícius, de 29 anos, em Brasília. Ele foi capturado pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta quarta-feira, 4, após investigações realizadas a partir das informações da atividade policial no Ceará. Marcus já passou por audiência de custódia e teve prisão em flagrante convertida para preventiva. Os suspeitos de tráfico do Ceará conseguiam drogas a partir de Marcus Vinícius, por correspondência, que eram enviadas pelos Correios como sendo petiscos para animais, e vendiam no Estado.

Marcus foi apreendido em seu apartamento com 100 gramas de haxixe, 20 gramas de cocaína, 10 cigarros eletrônicos que podem ser usados para consumir maconha, 25 refis de cigarro eletrônico com essência e alto teor de Tetraidrocanabinol (THC)- substância encontrada na maconha-, comprimidos de ecstasy e um revólver calibre 38. Além de materiais que indicam a atividade no tráfico, como uma balança de precisão, munições, embalagens plásticas para transportar drogas, faca e tesoura com indícios de drogas, celulares, notebook, bloco de anotações, agenda de contatos e o veículo usado pelo traficante. De acordo com as investigações, ele vendia as drogas de acordo com a cotação do dólar, o que poderia indicar que ele também negociava internacionalmente.

Prisões no Ceará

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As drogas que eram enviadas para o Ceará chegavam a partir de encomendas, que eram declaradas como petiscos para animais. Foram enviadas para Rafael Carvalheiro Cavalcante, de 34 anos, que já tinha antecedentes criminais e para Joannes Paulen de Oliveira Sobral, de 39 anos, sem antecedentes criminais, apreendidos no bairro Bom Futuro em julho.

De acordo com o delegado Marciliano Ribeiro, diretor adjunto da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas do Ceará, Rafael, também conhecido como “Chulinha”, cultivava seis pés de maconha em casa. “Ele disse que estava recebendo as drogas para um amigo. Ele se dizia usuário, e que receberia uma parte do haxixe apreendido. Em investigações mais profundas, foi descoberto que ele cultivava seis pés de maconha, o que já é visto como indício de tráfico", afirmou o delegado.

Foi descoberto que Joannes recebia as drogas no endereço de uma vizinha, que não sabia da situação. “Ele estava recebendo o material pelo endereço de uma mulher que morava perto da casa dele, inclusive onde ele guardava o carro. O endereço estava para a casa dessa mulher. E para não envolver a vizinha em problemas, que nem sabia da situação, ele assumiu que o material era dele”, destacou o delegado.

Apesar disso, nenhum dos acusados assumiu o comércio, afirmando que eram apenas usuários. Os dois já se encontram presos desde julho deste ano.

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