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Diretor da Funarte critica Fernanda Montenegro e a chama de mentirosa: "Só sinto o mais absoluto desprezo"

O motivo seria o fato de ela ter estampado a capa da revista "Quatro Cinco Um" vestida de bruxa e prestes a ser queimada por uma fogueira de livros
15:23 | Set. 23, 2019
Autor Lia Bruno
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Tipo Notícia

Roberto Alvim, diretor do Centro de Arte Cênicas da Funarte, utilizou seu perfil no Facebook no início da tarde desta segunda-feira, 23, para proferir críticas contra a atriz Fernanda Montenegro. O motivo seria o fato de ela ter estampado a capa da revista "Quatro Cinco Um" vestida de bruxa e prestes a ser queimada por uma fogueira de livros. De acordo com o dramaturgo, o ato teve como objetivo deturpar "a realidade de modo grotesco" e atacar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu eleitorado.

"Deixa eu ver se entendi. A 'intocável' Fernanda Montenegro faz uma foto para capa de uma revista esquerdista vestida de bruxa, amarrada por cordas e prestes a ser queimada em uma fogueira de livros numa afirmação de que esse é o estado das coisas no Brasil do governo Bolsonaro: censura, livros sendo queimados e pessoas sendo mortas por discordarem", iniciou.

 

 

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Defensor do presidente, Roberto também criticou a classe artística por compartilhar a imagem como se a mesma retratasse fielmente os tempos atuais. Segundo ele, os colegas teriam afirmado que sua atitude era "grosseira" e que ele teria que se retratar com Fernanda. Além disso, o diretor afirma que a classe teria exigido que ele fosse demitido do cargo de Diretor de Artes Cênicas.

"Acuso Fernanda de mentirosa. Além de expor meu desprezo por ela, oriundo de sua deliberada distorção abjeta dos fatos. Fernanda mente escandalosamente, deturpa a realidade de modo grotesco, ataca o presidente e seus eleitores de modo brutal e eu sou o grosseiro e desrespeitoso apenas por ter revidado a agressão falaciosa perpetrada por ela? Pra esquerda tudo é permitido, mas se a direita reclamar, acuse-a de intolerância", finalizou.

Diante das críticas proferidas por Roberto Alvim, a Associação dos Produtores de Teatro (APTR) divulgou uma nota repudiando a fala do diretor e definindo o discurso do mesmo como "infantil, mentiroso e canalha". "É absolutamente inadmissível que uma atriz com a sua trajetória seja atacada em seu livre exercício de expressão", dizia o texto.

Confira a nota: 

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