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Mais cinco corpos são localizados em cemitério clandestino em Itaboraí

20:10 | Jul. 10, 2019
Autor Agência Brasil
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Tipo Notícia

Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo com apoio do Ministério Público estadual localizaram hoje (10) cinco corpos em um cemitério clandestino usado pela milícia que age em Itaboraí, região metropolitana do Rio. Os militares contam com auxílio de uma retroescavadeira para desenterrar os corpos. Segundo a Delegacia de Homicídios, a organização é responsável por pelo menos 50 mortes na região, ocorridas desde janeiro do ano passado.

Cemitério clandestino

Na sexta-feira passada (5), um dia depois de ter sido realizada à Operação Salvator, a polícia civil localizou um cemitério clandestino no bairro Itamarati, em Itaboraí. De acordo com a polícia, o local era usado pela milícia que atua na região. Foram encontrados 12 corpos, alguns em estado de decomposição, e várias ossadas, possivelmente de vítimas da milícia que age com extrema crueldade naquela região..

Prisão

Ontem (9), os policiais apreenderam, na residência do miliciano Osmar da Silva Gomes, conhecido como “Tirso”, diversas armas de fogo, além de coletes balísticos, granadas, drogas, munições, roupas táticas e rádio comunicador .A ação foi um desdobramento da Operação Salvator, que teve como objetivo o cumprimento de 74 mandados de prisão e 93 de busca e apreensão. desencadeada no último dia 4.

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Atuação

O grupo funciona, segundo a polícia civil, como uma espécie da milícia que atua em Curicica, na zona oeste do Rio e estendeu os domínios para Itaboraí, na região metropolitana do Rio. A organização criminosa é comandada por Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que cumpre pena em um presídio federal, em Mossoró (RN), desde outubro de 2017.

Curicica foi apontado como suspeito de participação nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado. Apontado como responsável por vários casos de homicídio, tortura, extorsão e desaparecimento de pessoas, o grupo comandado por ele chegava a lucrar cerca de R$ 500 mil por mês ameaçando moradores e comerciantes de Itaboraí. 

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