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Líder de quadrilha que atuava também no Ceará é preso por extorquir LGBTs com vídeos íntimos

A quadrilha atraía principalmente homens para encontros em hotéis, filmava o ato sexual e em seguida agredia as vítimas, extorquindo-as
22:29 | Jul. 02, 2019
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia

Até então considerado foragido, Samuel Junio Napoli de Souza, 21 anos, apontado pela Polícia como líder de quadrilha especializada em extorquir e agredir pessoas LGBT+, foi preso no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nessa segunda-feira, 1º. Havia mandado de prisão em aberto contra ele. A quadrilha especializada atuou no Distrito Federal, em Goiás, no Ceará e em São Paulo. As informações são do Correio Braziliense. 

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, o suspeito estava no Chile. Investigadores identificaram o voo de Samuel e ele foi preso no momento em que passava pela Imigração. A operação teve apoio da Polícia Federal. 

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Samuel está detido em São Paulo e deve ser transferido à Brasília nesta semana. Ele prestará esclarecimentos na delegacia e, depois, deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda. Ainda estão foragidos Carlos Henrique Leão Costa, 19, e Paulo Rogério Vasconcelos Marques, 20.

Modus operandi

A quadrilha era composta por pelo menos oito pessoas, entre elas travestis e homossexuais. Eles são acusados de extorquir homens após contato inicial em aplicativos e sites de relacionamentos. Os criminosos filmavam encontros sexuais com as vítimas e, depois, ameaçavam vazar as imagens.

Os suspeitos criavam perfis com nomes falsos na internet (mais especificamente em aplicativos nos quais homossexuais são público-alvo) e então atraíam as vítimas para encontros em hotéis das cidades, nos quais os suspeitos alugavam suítes. Escondidos, dois ou três criminosos filmavam o ato sexual com um celular. Em seguida, apareciam e agrediam a vítima.

Evitando a exposição, os homens entregavam dinheiro à quadrilha. Pelo celular das vítimas, faziam empréstimos e transferências bancárias. Usavam ainda máquinas de cartão de crédito para repassar dinheiro a empresas fantasmas. Vítimas em Brasília chegaram a pagar entre R$ 12 mil e R$ 17 mil aos golpistas.

Entre 24 e 25 de junho, agentes prenderam parte do grupo em Goiânia. Estão detidos preventivamente Marcelo Dias Ferreira, 20 anos; Tifanny Lorrane, 20; Paulo Henrique Alves Ferreira, 21; Estefanny Sousa Luz Santos, 24; e Anitta Pereira da Silva, 24.

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