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22 dos 55 mortos em presídios de Manaus eram presos provisórios, segundo a Seap

Após os episódios, 26 suspeitos de terem ordenado os assassinatos foram transferidos para presídios federais
12:31 | Jun. 04, 2019
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Quase metade dos detentos mortos em quatro unidades de detenção em Manaus, Amazonas, no fim de maio, eram presos provisórios. Ao todo, 22 dos 55 assassinados ainda aguardavam o julgamento de seus casos, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Os massacres ocorreram em dois dias: 26 e 27 de maio. No primeiro, 15 presos foram mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). A ordem foi dada pela liderança da facção criminosa Família do Norte (FDN). Já no dia seguinte, 40 foram assassinados na mesma unidade prisional e em mais três em Manaus.

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Após os episódios, 26 suspeitos de terem ordenado os assassinatos foram transferidos para presídios federais.

As mortes dos presos provisórios, com idades entre 21 e 34 anos, aconteceram no dia 27. Dos 22, quatro estavam na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), três no Centro de Detenção Provisória de Manaus 1 (CDPM 1) e 15 no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT). Desse total, doze eram suspeitos de ligação com tráfico de drogas.

As visitas e entregas de itens de uso pessoal estão suspensas nas unidades prisionais citadas acima. Além disso, agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) foram encaminhados pelo ministério da Justiça para garantir a segurança das prisões. A Polícia Federal investiga o massacre.

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