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Justiça manda soltar médica suspeita de antecipar mortes em Curitiba

22:17 | 20/03/2013
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A médica Virgínia Soares de Sousa, suspeita de antecipar a morte de pacientes da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba-PR foi solta na tarde desta quarta-feira, 20. A Justiça determinou que Virgínia vai responder o processo em liberdade.

Ela saiu da prisão, onde estava detida há 31 dias, acompanhada por advogados e não quis falar com a imprensa. A médica vai responder na Justiça em liberdade por homicídio qualificado e formação de quadrilha. A defesa de Virgínia alega que enquanto ela estiver respondendo o processo, poderá inclusive exercer a medicina, com a condição de que não seja em uma UTI.

Em nota divulgada pela defesa médica, o advogado Elias Assad afirmou: "não é a primeira vez que a ignorância aprisiona a ciência, nem será a última que a ciência libertará a ciência" e afirmou que "irá mobilizar os meios científicos e promover todas as medidas previstas em lei junto ao Poder Judiciário, inclusive para o trancamento da ação penal por carência de justa causa."

Virgínia alegou à sindicância do Conselho Regional de Medicina do Paraná que foi presa apenas por ter "exercido a Medicina Intensiva". De acordo com o Ministério Público, a suspeita coordenava um grupo de sete pessoas na UTI que atuavam na antecipação das mortes para lberação dos leitos.

Em reportagem exibida pelo "Fantástico", da Rede Globo, no dia 24 de fevereiro, um ex-funcionário do Hospital Evangélico de Curitiba afirmou ter visto diversas vezes Vírginia desligando o respirador de pacientes na UTI.

 

Redação O POVO Online

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