Grito dos Excluídos 2019 traz críticas ao Governo e às desigualdades
Com o lema "Este sistema não Vale", manifestantes caminham na avenida Dioguinho, na Praia do Futuro, em protesto aos retrocessos sociaisA luta pela moradia digna, contra os desastres ambientais, contra os cortes na educação, a privatização, reformas e aos retrocessos sociais. Estas foram algumas das bandeiras levantadas no 25º Grito dos Excluídos, na manhã deste sábado, dia 7, em Fortaleza.
A concentração começou por volta das 8 horas em frente à Escola Frei Tito de Alencar, na Av. Dioguinho, 5927, na Praia do Futuro. E de lá segue pela avenida com destino na avenida até a praça Dom Helder Câmara.
Ao longo do trajeto, os manifestantes realizam três paradas, enfatizando os três "Ts" destacados nos discursos do Papa Francisco: Terra, Teto e Trabalho. O lema deste ano é o “Este sistema não Vale!”.
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“Nós queremos chamar atenção principalmente das autoridades para a falta de saneamento básico, segurança pública, a falta de saúde, educação que tanto está afetando nossos jovens. Este sistema econômico que está imposto para nós não vale. Está acabando com nossas florestas, rios, casas e direitos. Estamos vivendo uma série de retrocessos sociais”, afirmou o coordenador de articulação das pastorais sociais da Arquidiocese, Ítalo Morais.
Durante a manifestação, vários estudantes, contrariando ao apelo feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para que usassem verde e amarelo neste 7 de setembro, usaram preto.
A estudante Carla Azevedo, 18 anos, é uma delas. Pelo terceiro ano seguido, prefere acompanhar o Grito dos Excluídos aos desfiles militares. “Não podemos ficar de braços cruzados a tudo que está acontecendo. Estão tirando nossos direitos, acabando com nossas universidades”.
Centrais sindicais e lideranças de movimentos sociais também participam da caminhada.”A gente está na ruas contra contra a violência, em busca dos direitos, mais moradia, menos ódio”, defendeu Elizabeth Vieira, dos Movimentos Populares do Jangurussu-Palmeira.
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