Líderes de organizada do Sport foram mandantes do atentado contra o Fortaleza e confundiram ônibus, aponta PC-PE

O presidente e vice da organizada do Sport ficarão presos de forma preventiva por 30 dias. Três homens com mandado de prisão ainda estão foragidos

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 4, a Polícia Civil de Pernambuco deu mais detalhes da investigação envolvendo o atentado ao ônibus do Fortaleza e apontou que o presidente e vice da torcida organizada do Sport, presos na última quarta, 3, foram os mandantes do ataque que feriu jogadores do clube cearense. 

Segundo o delegado Raul Carvalho, da Delegacia de Polícia e Repressão à Intolerância Esportiva, a investigação indica que os autores do atentado confundiram o ônibus que levava a delegação do Fortaleza com o da torcida organizada do time cearense.

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"Faltava no quebra-cabeça a informação de quem deu o comando para fosse realizado o ataque, em tese, ao ônibus da torcida organizada do Fortaleza, rival Torcida Jovem do Leão. Fizemos a prisão dos líderes dessa torcida do Sport, apontados como os mandantes do crime", explicou o delegado Raul Carvalho, da Delegacia de Polícia e Repressão à Intolerância Esportiva, em entrevista coletiva.

A prisão dos líderes da torcida organizada do Sport — um deles já tinha passagem pela polícia — fazem parte da Operação Hooligans, criada para investigar o atentado ao ônibus que levava a delegação Fortaleza após jogo na Arena de Pernambuco, contra o Leão da Ilha. Ambos ficarão detidos de forma preventiva por 30 dias.

Ao todo, além do presidente e vice da torcida organizada, outras quatro pessoas também foram presas anteriormente. Ao todo, foram expedidos nove mandados. Outros três homens ainda estão foragidos. Os alvos foram indiciados por tentativa de homicídio, associação criminosa, dano a patrimônio e provocação de tumulto.

Os primeiros três suspeitos foram detidos no dia 15 de março, 22 dias após o atentado, enquanto o quarto foi capturado no dia 20 de março. Na ocasião das prisões, o chefe da Polícia Civil pernambucana, Renato Rocha, explicou que a investigação foi complexa em razão de fatores como falta de câmeras na rodovia, má iluminação e grande número de pessoas e veículos envolvidos.

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