Vojvoda avalia atuação do Fortaleza, lamenta pênalti perdido e valoriza empate

Comandante do Leão reconhece desempenho abaixo da média no 1 a 1 com o Juventude-RS, evita foco sobre o pênalti e enaltece ponto conquistado em Caxias do Sul

Em entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Juventude-RS, na noite do último sábado, 21, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 17ª rodada da Série A, o técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, admitiu atuação abaixo da média da equipe, lamentou o novo pênalti desperdiçado nos minutos finais e valorizou o resultado fora de casa.

O Tricolor saiu na frente ainda no início do jogo, com gol do zagueiro Marcelo Benevenuto. A vantagem levou o time do Pici a administrar o resultado, mas o Jaconero reagiu na segunda etapa, empatou com Ricardo Bueno e obrigou o goleiro Marcelo Boeck a fazer boa defesa para evitar a virada e garantir a igualdade.

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"O time não fez a partida que vinha fazendo nos últimos jogos, é verdade. Nós começamos ganhando o jogo, mas o controle de partida não era de parte do Fortaleza, era um equilíbrio. O adversário chega ao empate, o posicionamento nosso sempre foi de boa organização, mas a equipe não teve o controle de jogo que teve em outras partidas", reconheceu o treinador argentino.

"No segundo tempo, o adversário teve controle de bola, nós não soubemos jogar com espaços. Teve uma situação de Robson que não pudemos finalizar, tivemos o pênalti... São partidas que podem chegar a essa situação. Agora é levantar a cabeça. Um ponto tampouco é ruim, um ponto é importante, jogando fora de casa. Agora é pensar na recuperação e na partida da Copa do Brasil, contra o São Paulo", ponderou o comandante.

Nos minutos finais do confronto em solo gaúcho, o Leão também teve a oportunidade de conseguir o triunfo: o árbitro Raphael Claus revisou lance no monitor do VAR e marcou pênalti por toque de mão de Castilho dentro da área. Bruno Melo bateu forte no canto direito de Marcelo Carné e carimbou a trave. Foi a terceira penalidade desperdiçada pela equipe na atual Série A: Yago Pikachu errou contra o Grêmio-RS, e Lucas Crispim perdeu diante do Santos-SP.

"São situações do futebol. O pênalti, muitas vezes, depende do momento emocional do time, do momento emocional do jogador. É verdade, desde que eu estou (no clube), perdemos três pênaltis, que significam pontos. Mas não quero focar o jogo em pênaltis somente, quero focar o jogo, como sempre, no funcionamento da equipe, que hoje (sábado) esteve abaixo de um nível que o time havia mostrado, por exemplo, no jogo contra o Santos, principalmente nos últimos minutos", pontuou Vojvoda.

"Os encarregados de chutar o pênalti eram Robson, Crispim, Bruno Melo ou quem se sentisse com confiança para fazer o tiro. Muitas vezes, essas são decisões que os jogadores tomam. A escolha da comissão, por análises, havia sido esses três", revelou o técnico.

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