Feliz por voltar a jogar na Série A, Boeck comenta disputa pela titularidade no Fortaleza

Aos 36 anos, goleiro demonstra bastante empolgação com as oportunidades que aparecem e afirma que ainda tem lenha para queimar, garantindo que não pensa em parar agora

Ao entrar em campo no intervalo da partida entre Fortaleza e Corinthians, no último domingo, o goleiro Marcelo Boeck encerrou um jejum de quase dois anos sem jogar uma partida de Série A do Brasileiro. Em coletiva concedida na tarde desta terça-feira, 13, ele não escondeu a satisfação de ter recebido a oportunidade.

"A gente sabe da expressão que é jogar um jogo de Série A, contra adversários desse nível, é aquilo que sempre sonhamos, sempre desejamos. E a gente poder ter esse resultado positivo dentro de casa, fazer o jogo que fizemos, conseguir a pontuação que conseguimos e eu poder voltar a jogar e participar disso, dar um pouco da contribuição para, no todo, conseguir o resultado, é muito gratificante; até porque desde a Série C a gente sempre sonhou em ter grandes jogos, grandes momentos, poder botar o clube no devido lugar, e hoje estamos vivendo isso”, disse.

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Ídolo do clube, o goleiro já vê a atual temporada como melhor que a anterior, pois já jogou três partidas em 2021, enquanto em 2020 só participou de um jogo. No sábado, contra o São Paulo, se Felipe Alves não tiver se recuperado do desconforto muscular na coxa esquerda, Boeck pode ter a quarta oportunidade do ano, sendo mais uma na elite. E mesmo que ainda demonstra bastante empolgação por estar em campo, o goleiro sabe que a concorrência com o titular dificilmente vai se acirrar e tem foco mesmo é em ser útil ao clube quando necessário.

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“Acho que hoje nós temos a noção que o Felipe vem jogando e bem. O grande barato para o Fortaleza é ter dois profissionais que lutam por essa titularidade, que competem de uma forma saudável e respeitosa, juntamente com Max (Walef) e o Kennedy, que são dois bons goleiros, então a gente tá aqui para fazer o Fortaleza vencer. E como a gente tem relacionamento, essa maneira de lidar, cada um buscando seu espaço, cada um procurando melhorar, vamos fazendo com que cada um melhore em todos os aspectos e quem tem a ganhar é o Fortaleza”, afirmou.

Com 36 anos, Boeck garante que ainda tem lenha para queimar como atleta, mas revela que já se prepara para quando decidir pendurar as luvas. Ele também acredita que poderá seguir no Pici mesmo que em outra função.

"Enquanto eu tiver condições físicas e mentais de poder estar ajudando e acho que ainda tenho; no dia que eu perder o friozinho na barriga, que é na hora que vou entrar [...] aí é o dia que não vou estar mais aqui. E quem sabe, se for da vontade de Deus e do Fortaleza, já estou começando a estudar para isso, eu possa permanecer depois de alguns anos ainda como atleta podendo ser funcionário, treinador, diretor, sei lá", disse.

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