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Investimento no futebol feminino do Fortaleza quase triplica em previsão de orçamento de 2021

Valor orçamentário da modalidade passou de R$ 150 mil para R$ 430 mil nas contas do Tricolor do Pici

O futebol feminino do Fortaleza ficou no quase em 2020 em relação ao acesso à elite, mas isso não faz com que o time queira desistir da modalidade, pelo contrário. O orçamento divulgado nesta semana no Portal de Transparência do clube, o Leão Transparente, mostra que o clube decidiu aumentar em 286% o investimento na categoria.

Em 2020, o valor empenhado na modalidade foi de R$ 150 mil. Já em 2021, o valor previsto é de quase o triplo, chegando ao total de R$ 430 mil, sendo investido pouco menos de R$ 36 mil ao mês. Diretor administrativo e gestor do departamento de futebol feminino do clube, Gildo Ferreira explicou ao O POVO que a equipe compreende que o cuidado com a modalidade deve existir não somente por obrigação, mas em prol crescimento da categoria.

"Entendemos que é um departamento que merece o nosso carinho e nossa atenção, não só pela obrigação de sermos um time de Série A, mas o futebol feminino nos últimos três anos não é mais o mesmo, onde nós chegamos. E não será mais o mesmo daqui a três anos", explana.

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Visando esse maior cuidado, o clube já executou algumas mudanças em sua estrutura durante a pandemia de Covid-19. Por solicitação do presidente da agremiação, Marcelo Paz, Gildo assumiu o cargo de gestor do time. Para 2021, o planejamento é que, com apoiadores, o clube melhore as estruturas hoje destinadas às atletas.

Outra mudança é que o Tricolor do Pici está contratando uma ex-atleta com experiência no futebol feminino para auxiliar na gerência do time. "Será uma profissional que vai gerir e ficar integral, locada na Toca das Leoas, embora não dormirá no local, mas ficar 90% em contato com as meninas para ter um melhor desempenho que envolve disciplina, psicológico e rendimento", contou Gildo ao O POVO.

O Leão assume que o investimento ainda não é o ideal, já que o modalidade receberá um valor menor que as categorias de base (R$ 660 mil) e o futebol amador (R$ 960 mil), mas prega que este é um começo.

"Queremos aproveitar neste momento que estamos na Série A para tentar igualar, mesmo não sendo o ideal ou utopia, mas aproximar a realidade de investimento e de estrutura que temos no profissional masculino. Então, queremos potencializar na modalidade, assim, entendemos ter um maior orçamento e investimento em 2021", explicou.

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