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Mesmo com queda em abril, Marcelo Paz diz notar compreensão do sócio-torcedor com o momento

Presidente tricolor reforçou ainda que apesar de significativa, a receita do programa de sócios não é suficiente para cobrir todos as despesas do clube
21:05 | Abr. 16, 2020
Autor Brenno Rebouças
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Brenno Rebouças Repórter
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Tipo Notícia

Além da perda de receitas com bilheteria, cotas de avanço em competições e venda nas lojas físicas (muito embora tenha tido sucesso com uma promoção no e-commerce), a diretoria do Fortaleza também teme uma queda de receita no programa de sócios-torcedores, uma vez que não estão acontecendo jogos. Apesar disso, o presidente do clube, Marcelo Paz, disse notar uma compreensão do sócio nesse período de quarentena.

A declaração foi dado à coluna Esporte Executivo, da revista Exame. O dirigente participou de um bate-papo, em vídeo, no YouTube, comentando os impactos do coronavírus no futebol.

"O problema começou em 17 de março, quando o clube parou as atividades. No mês de março tivemos até uma adesão maior que no ano passado. No mês de abril houve algumas perdas, mas eu escuto muita gente dizendo assim: 'presidente, já falei com o pessoal do nosso grupo e todo mundo vai manter o sócio, a gente sabe que é hora de ajudar o clube'. Isso é um reconhecimento, é um crédito”, disse Paz, sem quantificar a perda.

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O Esportes O POVO tentou contato com os responsáveis pelo programa de sócios-torcedores do clube durante a semana, mas obteve como resposta que ainda não houve um balanço do mês. No site oficial do programa há uma queda da casa dos 35 mil para a dos 32 mil associados.

Apesar de celebrar a maturidade da maioria dos torcedores, que permanece em dias com o sócio-torcedor, Paz deixou claro que somente esta receita não é suficiente para cobrir as despesas que o Tricolor tem. “Só isso não vai resolver a situação financeira do clube. Sócio é uma parcela significativa, não resolve na integralidade, mas nos dá um ânimo pra fazer ainda mais e tocar o barco adiante", explicou.

O presidente do Fortaleza disse ainda que se a paralisação se estender por mais tempo, precisará fazer outras negociações com jogadores e funcionários. “Os clubes de futebol não têm um astro financeiro, uma reserva tão grande que vá durar três, quatro, cinco meses com a receita diminuída", alertou o dirigente.

 

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