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Enxame de abelhas atrasou início da partida entre Fortaleza e Internacional

Início do jogo só aconteceu 19 minutos depois do programado. Jogo terminou com derrota do Leão por 1 a 0.
20:15 | Ago. 17, 2019
Autor O Povo
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Tipo Notícia

Jogadores em campo, bola no centro do gramado, todos a espera do apito inicial, mas o que se ouvia era um "bzzzzzz". O enxame de abelhas tratou de se concentrar na bandeirinha do escanteio esquerdo do campo de defesa do Fortaleza, na Arena Castelão. Até debelar um possível ataque de abelhas furiosas passaram-se 19 minutos e a partida entre Fortaleza e Internacional, válido pela Séria A do Brasileirão, começou com atraso.

Primeiro, o Corpo de Bombeiros Milita do Ceará foi acionado e com um extintor de incêndio um agente tentou afastar os insetos voadores. Depois, foi a vez de um jato d'água entrar na jogada. Mas nada feito. As abelhas continuaram rondando a bandeirinha - que teve de ser substituída.

Ainda assim, as abelhas não arredaram asas do mastro. Um senhor ainda jogou um líquido com um aparente produto químico, e, por fim, o mastro foi retirado para só então a partida começar. Outro mastro foi providenciado. 

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Com ou sem picada de abelhas, o Fortaleza terminou a partida derrotado por 1 a 0, e desceu para 13ª posição da tabela.

Marcada para às 17h na Arena Castelão, a partida só foi começar às 17h19min, quando o árbitro Braulio Silva Machado, de Santa Catarina, determinou o início. O campo, as redes dos gol, bandeirinhas, e demais elementos do gramado são vistoriados pela arbitragem antes da partida.

Conforme o tenente Romário Fernandes, da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, as abelhas se amontoaram no local instantes antes do início da partida. Motivo pelo qual não teria sido possível verificar nas vistorias feitas pelo clube e pela arbitragem.

"Isso acontece de vez em quando, elas fazem um deslocamento de curta duração, e acabam assustando pela concentração. Quando os bombeiros são chamados para isso, quando não está acontecendo nenhum ataque, a gente deixa, espera anoitecer, quando elas ficam mais calmas, que elas vão embora naturalmente. Só que ali, naquele contexto, tinha o início do jogo e eles tiveram que ter uma ação rápida. A ação mais rápida teria sido eliminá-las, mas não se queria matá-las", explicou.

O bombeiro classificou a situação como inusitada. "É uma das ocorrências mais comuns que a gente enfrenta, todos os dias o salvamento lida com abelhas. Mas uma ocorrência como a de hoje não é habitual".

O tenente lembra que, em casos de ataque de abelhas, é possível acionar os bombeiros pelo número 193. 

Leis ambientais

Há um projeto de lei estadual que pretende coibir e punir quem ateia fogo em abelhas. Há ainda, devido a importância para polinização, a Lei 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) que considera crime ambiental o extermínio de abelhas, a lei em seu artigo 29 traz o seguinte texto:"Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida; Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa".

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