"Exagerado e complicado", diz presidente do Ferroviário sobre o mercado brasileiro

O dirigente explicou ser necessário ter "zelo e cuidado com o dinheiro do clube" e enfatizou a dificuldade para contratar atletas devido aos custos elevados para concluir as transações

Presidente do Ferroviário, Aderson Maia comentou sobre a supervalorização do mercado do futebol brasileiro em participação ao quadro “Cadeira Elétrica” do Trem Bala, transmitido no YouTube do O POVO, nesta terça-feira, 20. O dirigente explicou ser necessário ter “zelo e cuidado com o dinheiro do clube” e enfatizou a dificuldade para contratar atletas devido aos custos elevados para concluir as transações.

“A supervalorização, sim. Está muito exagerado. Estamos notando isso e tendo dificuldade. Alguns jogadores não estão valendo o que ganham. Precisamos ter zelo e cuidado com o dinheiro do clube que é escasso. O mercado está complicado”, disse.

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Aderson Maia ainda explicou que a falta de palavra, relatado pelo CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, em entrevista coletiva na segunda-feira, 19, realmente está acontecendo e culpou empresários por responderem pelos atletas, criando, assim, expectativas nos torcedores e no clube, gerando uma reação oposta quando a negociação não é finalizada.

“Não podemos generalizar, mas esse problema está existindo. Às vezes são os próprios empresários dos jogadores que criam essa expectativa e eles não têm esse poder. Você mexe com o atleta, com o clube que está sendo contratado… isso cria esse problema”, comentou.

Demissão de Matheus Costa

Outro tópico abordado por Aderson Maia durante a entrevista foi a demissão de Matheus Costa. Para o dirigente, houve falha na pré-temporada, envolvendo principalmente a parte física. Por fim, o dirigente revelou que bancou o treinador por mais uma partida, até contra o Floresta, e lamentou a falta de sucesso do técnico no clube.

“Acompanhamos a pré-temporada, um dos pontos que atrapalhou o Ferroviário foi a pré-temporada, foi detectado alguns problemas na parte física. Como comandante, você tem que estar esperto nisso. Não foi o jogo em si, mas outras circunstâncias que avaliamos. Houve muita cobrança após o jogo do ASA, mas eu assumi a responsabilidade de segurar por mais um jogo, porque eu queria ter a certeza se estávamos deficientes. Infelizmente, no jogo seguinte, alguns problemas foram detectados. Infelizmente, o Mateus Costa não deu certo no Ferroviário”, explicou.

Assista à entrevista com Aderson Maia, presidente do Ferroviário, na íntegra

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