Guto lamenta eliminação do Ceará da Sul-Americana: "Ficamos muito abaixo"

Comandante alvinegro destaca dificuldade na altitude de Cochambaba e reconhece atuação ruim do Vovô na derrota por 1 a 0 para o Jorge Wilstermann

Em breve entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Jorge Wilstermann-BOL, nesta quinta-feira, 27, no estádio Felix Capriles, em Cochabamba, pela última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, o técnico Guto Ferreira admitiu que o Ceará sentiu a altitude boliviana, reconheceu a atuação ruim e lamentou a eliminação da competição continental.

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Os 2.500 metros acima do nível do mar dificultaram a missão alvinegra em solo estrangeiro, de acordo com o comandante. O treinador também afirmou que o gramado aumento a dificuldade em relação à partida contra o Bolívar, em La Paz, e disse que os donos da casa souberam neutralizar as ações cearenses e explorar as oportunidades.

"Para quem está em casa, na televisão, talvez não tenha a noção da dificuldade. Quando se fala de altitude, nós pegamos um campo em La Paz em que conseguiu desenvolver bem o jogo, com uma estratégia mais defensiva, e hoje (quinta-feira) a gente precisa ganhar, então precisava sair um pouco mais. E a diferença de piso... O gramado de La Paz é um pouco mais duro, não tem tanta tração e, na altitude, quando você faz a força é que falta o ar. E a nossa equipe 'afogou' bastante dentro da partida, muitas vezes tendo que parar para recuperação, e o Jorge Wilstermann soube não só marcar bem como explorar os espaços. Infelizmente, nós acabamos não vencendo", pontuou.

O Vovô iniciou a rodada na liderança da chave e dependia apenas de si para avançar à próxima etapa do torneio. No entanto, além do revés, viu o Arsenal de Sarandí, da Argentina, bater o Bolívar, assumir a liderança e carimbar a classificação. Guto Ferreira assumiu a atuação ruim e destacou novamente a altitude.

"Nós ficamos muito abaixo do nosso jogo. Acho que na Copa Sul-Americana nós não fizemos nenhum jogo em um nível tão baixo como hoje. A nossa equipe sentiu demais tudo isso que eu já expliquei. Não quero trazer como desculpa, porque a gente quer sempre vencer. Quando chega um momento como esse, a pergunta vem, você responde o que é realmente que acontece, e as pessoas acham que você está dando desculpa porque não teve capacidade de ultrapassar a barreira. Mas só vivenciando o que nós vivenciamos aqui, as dificuldades que tivemos, é que pode se comprovar. Estou tentando passar as dificuldades que nós vivenciamos", ponderou.

O treinador justificou também a saída do meia Vina, principal jogador alvinegro, no início do segundo tempo e lembrou que Jorginho tinha feito boa partida contra o Bolívar. A estratégia não surtiu efeito, e a equipe de Porangabuçu não conseguiu balançar as redes.

"A saída do Vina é circunstância da partida. O Jorginho foi o melhor jogador da nossa equipe em La Paz. Era a busca de um pouco mais de mobilidade naquele momento, um jogador que pudesse trazer um pouco mais de ações ofensivas junto com ações defensivas", explicou.

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