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"Não vou transferir responsabilidades", pontua Guto Ferreira após tropeço do Ceará diante do Fortaleza

Técnico do Vovô cita maratona de jogos e ressalta peso das chances desperdiçadas pela equipe: "não tivemos a felicidade de converter em gols"
00:47 | Out. 01, 2020
Autor Iara Costa
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Iara Costa Repórter do caderno de Esportes
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Tipo Notícia

Quando se perde um Clássico-Rei como o Ceará perdeu nesta quarta-feira, 30, muitas vezes se buscam culpados pelo resultado adverso. Não foi o caso do treinador Guto Ferreira. Em coletiva após o embate, o técnico do Vovô destacou que não iria transferir a responsabilidade da derrota para algo ou alguém.

Contudo, o técnico assinalou alguns pontos que levaram o time até a derrota, como o desgaste físico pelo calendário apertado. "Não gosto de transferir responsabilidades, mas quem fez a 24ª partida, não é transferir responsabilidade. É o que é. É uma coisa que realmente atrapalhou", disse Guto.

O treinador, assim como Tiago Pagnussat, também especificou que as diferentes atuações entre as duas etapas foram primordiais no placar final do jogo. 

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"Uma coisa que atrapalhou também foi a gente ter jogado bem a primeira etapa e ter criado boas chances também no segundo tempo, mas não tivemos a felicidade de fazer mais gols. Eles tiveram a felicidade em duas bolas paradas", falou. 

Questionado sobre o papel da perda de Samuel Xavier na lateral-direita na derrota, Guto voltou a falar em evitar transferir responsabilidades e elogiou Eduardo. "Samuel é um jogador que vem vindo bem, Eduardo também jogou muito bem contra o Brusque. Fica difícil mensurar o quanto se perdeu. Não vou transferir responsabilidades a quem entrou. A responsabilidade é do todo. Volto a falar: Samuel não é titular a toa. Foi uma perda sim, mas o Eduardo teve o desempenho dele".

Guto negou ainda que a proposta de jogo do Alvinegro tenha dificultado a atuação do time. "O Ceará, no primeiro tempo, propôs o jogo, fez o gol. Não é a questão de propor o jogo, mas aproveitar as oportunidades, ter a felicidade de marcar ou não, e aí é que foi a diferença. Eles tiveram mais felicidade de marcar as chances criadas", disse. 

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