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Com Ceará tendo o Santos pela frente, Fernando Prass alerta sobre Cuca: "estrategista ao extremo"

Vovô recebe o Peixe neste sábado, 5, a partir das 21 horas, no Castelão
22:39 | Set. 04, 2020
Autor Domitila Andrade
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Domitila Andrade Repórter Esportes
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Tipo Notícia

Adversário do Ceará pela oitava rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, neste sábado, 5, às 21 horas, no Castelão, o Santos tem como atual e recente técnico Cuca. O treinador é velho conhecido do goleiro alvinegro Fernando Prass, com quem trabalhou em três oportunidades - no Coritiba e suas vezes no Palmeiras. E, justamente, por sabe como o treinador trabalha, o arqueiro compreende que, mesmo vindo de sequência de vitórias e jogando em casa, o duelo contra o Peixe é "complicado".

"O Santos é uma grande equipe, mudou de treinador. Sei bem como ele consegue ter essa capacidade de mobilização. É um cara estrategista ao extremo que esmiúça o time adversário. Ele sabe, com certeza, o jeito que o Ceará joga. E ele sempre arma uma estratégia diferente pra cada jogo. A gente vai ter um jogo muito difícil, muito complicado contra um adversário que tá bem próximo na tabela", disse em entrevista coletiva guiada. O Ceará é o atual sétimo colocado na tabela, enquanto o Santos ocupa a 11ª posição e não vence a três jogos.

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Mesmo vivendo momentos distintos no campeonato, o arqueiro preferiu não cravar qualquer vantagem e pregou cautela quanto a algum comodismo que a sequência de vitórias pode trazer.

"Futebol é muito dinâmico. Na ultima coletiva minha, eu tava respondendo de uma sequência de dois jogos sem vitórias. Agora, é um sequencia de quatro vitórias (contando com a da Copa do Brasil). A gente estuda e trabalha da mesma maneira contra qualquer equipe, seja uma que vem de vitórias ou de derrotas. A gente não prioriza, não dá mais atenção ou mais importância pra uma equipe que vem vencendo. Óbvio que é melhor trabalhar em cima de vitórias do que de derrotas. A derrota te traz pressão e a vitória te traz coisas boas. Mas pode trazer coisas que não são tão boas como (a sensação de) autossuficiência, comodismo. E, às vezes, a vitória encobre erros e a gente trabalha pra que isso não aconteça", alertou. 

Com a segunda rodada de jogos em casa, Prass definiu a semana sem viagens como "alívio" e ressaltou a luta por, diante de um campeonato longo, seguir vencendo sob seus domínios. "Pra gente, jogando em casa, se torna fundamental o resultado positivo, pra que gente possa somar pontos", analisou.

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