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"Às vezes falta peça para fazer a equipe fluir de uma maneira melhor", diz Guto sobre elenco do Ceará

O treinador postou os titulares contra o Grêmio sem um meio-campista armador
01:05 | Ago. 13, 2020
Autor Gabriel Lopes
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Gabriel Lopes Estagiário de Esportes
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Tipo Notícia

Nesta quarta-feira, 12, o Ceará ficou no empate em casa com o Grêmio, por 1 a 1. O gol de empate foi sofrido no segundo tempo, etapa que o Vovô conseguiu criar menos chances agudas de gol. Em entrevista coletiva concedida remotamente após o embate, o técnico Guto Ferreira creditou a queda no desempenho à falta de atletas com características específicas para seu objetivo.

“Às vezes falta uma peça aqui ou ali para fazer a equipe fluir de uma maneira melhor ainda. Mas é mais característica do que compromisso, do que comprometimento, entrega. Muito mais do que qualidade. Nós temos vários bons jogadores, mas falta aquele que dá uma linkada um no outro. Quando falta essas peças é quando a equipe sente mais. Tem que quebrar a cabeça para estruturar a melhor formação possível. O mais importante é que o Ceará está conseguindo crescer em cima das adversidades”, explicou.

Guto também falou sobre a estratégia utilizada para a partida, com a escalação de três atletas com mais características defensivas no meio de campo, William Oliveira, Charles e Fernando Sobral.

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“Na realidade a gente foi com dois volantes de saída. Eu só tinha um meia, que era o Wescley, que é um jogador que ainda está tendo um pouco de dificuldade, está jogando em uma faixa muito pequena do campo. E eu precisei equilibrar defesa e ataque. Como o Charles e o Sobral tem muita saída, eu busquei dar uma equilibrada no lado defensivo da equipe e também agregar alguma coisa no ataque. Acho que conseguimos equilibrar no todo. Foi um jogo, em termos de estratégia, parelho”, ressaltou.

Além disso, o treinador do Alvinegro comentou sobre a situação dos desfalques defensivos do time, por lesão. “Por incrível que pareça, a contusão do Tiago foi em treinamento, não foi nem em jogo. A questão do Klaus não é muscular. É uma tendinite, ele já tinha ficado parado por isso, e agora voltou a sentir bastante incômodo. O Bruno Pacheco foi mal estar, uma situação estomacal. Nenhum jogador foi uma situação de jogo, de competição, ou de treinamento desregulado. Infelizmente acontece. Agora vamos ver, vamos analisar, porque é importante também encher o tanque dos caras. Mas também não pode mudar muito, para não descaracterizar a equipe”, disse.

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