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De olho no mercado sul-americano, Ceará monta departamento psicossocial

Executivo de Futebol do Vovô diz que clube se prepara para receber jogadores estrangeiros no futuro, mas descarta contratação neste momento

O momento não é de contratação, mas em live no canal do clube no YouTube, o executivo de futebol do Ceará, Jorge Macedo, comentou sobre a possibilidade de buscar reforços no mercado sul-americano. Ele destacou a importância da adaptação de atletas que vem de fora e revelou que o Ceará montou um departamento para receber jogadores estrangeiros.

"A gente tá se preparando para isso, é um mercado muito atrativo muito amplo, que tem muitos bons jogadores. O clube precisa estar preparado para que esse jogador chegue, se sinta à vontade, que a família venha e consiga ter uma rotina normal, que tenha alguém acompanhando, que indique onde morar, onde os filhos podem estudar, onde se faz compras para que o atleta tenha o pensamento só em jogar futebol”, disse Macedo, que tem bastante experiência em trabalhar com jogadores estrangeiros.

O executivo de futebol acredita que essa questão da adaptação pode ser ainda mais difícil para clubes do Nordeste, devido às diferenças climáticas e culturais. “Eu trabalhei muito tempo no Sul e lá a facilidade é grande, por causa da proximidade, a cultura é parecida, os costumes, o clima é parecido, então lá na Bahia, especificamente no Vitória (onde Jorge Macedo trabalhou), os jogadores que levei (de outros países da América do Sul) sentiram muito (as diferenças)”, comparou.

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Macedo deixou claro que o Ceará não pensa em fazer novas contratações agora, devido aos problemas causados pela pandemia do coronavírus, e que o clube ainda está se organizando para no futuro receber esses atletas, mas revelou que um departamento pensando nisso já foi desenvolvido.

“Conversei muito isso com o presidente, com a diretoria e montamos um departamento psicossocial. Trouxemos uma assistente social, uma psicóloga, para quando receber esses jogadores, ele e a família não sintam uma diferença muito grande. Não adianta trazer um jogador que tá acostumado a jogar na argentina para chegar em Fortaleza com ambiente diferente, clima diferente, cultura diferente. Às vezes a adaptação é longa e algumas vezes ele não consegue se adaptar e sofre muito”, disse.

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