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Caucaia bate o Ferroviário nos pênaltis e fica com a Taça Valdemar Caracas

Último campeão do futebol cearense em 2019, a Raposa segurou um 0 a 0 no tempo normal e venceu seu terceiro título no ano
18:00 | Dez. 28, 2019
Autor Vinícius França
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Vinícius França Repórter de Esportes do O POVO
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Tipo Notícia

Se existem times que podem se vangloriar por terem feito uma temporada perfeita em 2019, o Caucaia é um deles. Depois de vencer a Série B e a Taça Fares Lopes, assegurando vagas na elite do Campeonato Cearense e na Copa do Brasil, a Raposa Metropolitana bateu o Ferroviário por 4 a 3 nos pênaltis e venceu a Taça Valdemar Caracas no Elzir Cabral, após empate em 0 a 0.

Batizada em homenagem ao fundador do Tubarão, a taça foi criada neste ano, inspirada em torneios amistosos da Europa. O regulamento previa cobranças de pênalti em caso de igualdade no tempo normal. Mesmo com um a menos, o Caucaia conseguiu segurar o placar e carimbou o troféu do criador do Ferrão em plena Barra do Ceará.

O Ferroviário entrou em campo com um time quase totalmente diferente do que disputou boa parte da temporada. Dos onze jogadores que começaram, apenas o goleiro Nicolas era remanescente do elenco que disputou Série C, Campeonato Cearense e Copa do Brasil em 2019. Vindo de uma derrota por 2 a 0 para o Potiguar-RN em um amistoso, o Tubarão queria não só conquistar a taça, mas também fazer pazes com sua torcida antes do fim do ano.

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Não foi no primeiro tempo que isso aconteceu. Talvez por falta de entrosamento ou de ritmo de jogo, o Ferrão não conseguiu furar a defesa do Caucaia nos 45 minutos iniciais. A Raposa também pouco lembrava a equipe que conquistou dois títulos importantes neste ano. Além da saída do técnico Oliveira Canindé, que voltou para o Campinense após o título da Fares Lopes, dando lugar a Marcinho Guerreiro, a equipe também não tinha Ciel e Siloé, principais destaques e referências técnicas do time em suas campanhas vitoriosas.

Apesar de algumas chances criadas, o 0 a 0 permaneceu no segundo tempo e os pênaltis se aproximavam. O técnico Zé Teodoro sacou o atacante Tito e o volante Guilherme e colocou o volante Magno e o atacante Arlonso. Nada que surtisse efeito para mudar o placar. Aos 34, o Caucaia teve um atleta expulso e foi obrigado a segurar o empate com um a menos, o que não foi difícil frente à ineficiência do Tubarão. A marca de cal já era inevitável, e foi para lá que os jogadores foram para decidir quem ficaria com o título inédito.

Nas cobranças, brilhou a estrela do goleiro rubro-negro. A Raposa começou em desvantagem, mas a sorte virou quando o volante Magno acertou a trave, deixando o placar empatado em 1 a 1. O Ferrão conseguiu abrir um 3 a 2, mas desperdiçou duas chances para assegurar o título e viu o Caucaia virar para 4 a 3. Na última cobrança, precisando converter para levar para as alternadas, Kayo bateu e Ricardo defendeu, levando o troféu para bem longe de onde Valdemar Caracas um dia fundou o Tubarão da Barra.

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