Sport se posiciona sobre recomendação da PMPE para portões fechados no jogo contra o Ceará

Em nota, o clube afirma que a entidade de segurança pública responsável pela segurança da partida é capaz de assegurar o bem-estar dos torcedores

O Sport Club do Recife se posicionou nesta terça-feira, 3, sobre a manifestação favorável da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) à realização do jogo entre Sport e Ceará de portões fechados. Por meio de nota publicada nas redes sociais, o clube pernambucano foi contrário ao posicionamento da PMPE disse entender que órgãos de segurança pública são capazes de oferecer a segurança necessária para a realização do jogo com público. O clube citou eventos como o carnaval, no qual a segurança ficou a cargo da PMPE.

Ainda em nota, o Sport reforçou que emprega agentes de segurança privados para reforçar a atuação da PMPE na realização do esquema de segurança das partidas. O Leão da Ilha do Retro citou também a atuação da governadora de Pernambuco no imbróglio. Raquel Lyra (PSDB) afirmou em entrevista à imprensa local que o estado é capaz de assegurar o bem-estar dos torcedores e demais envolvidos na partida.

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"Segurança absoluta é algo muito relativo e como se dá esse termo. A gente não consegue garantir segurança absoluta em nenhum local nem daqui do Brasil e nem do mundo", declarou a governadora.

Confira a nota do Sport na íntegra:

O Sport Club do Recife recebeu com surpresa a recomendação da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) para que o duelo diante do Ceará, previsto para a próxima semana, ocorra de portões fechados na Arena de Pernambuco.

O Clube compreende que os órgãos responsáveis por garantir a segurança de eventos como os carnavais de Recife e Olinda, que levam milhões de pessoas durante os dias de folia, também estão aptos a resguardar um público de 30 ou 40 mil pessoas em uma partida de futebol - conforme já ocorreu em diversas oportunidades recentes e mais longínquas, como a Copa do Mundo de 2014.

Paralelamente a isso, o Sport reforça que também emprega centenas de agentes privados contratados para ampliar a segurança no estádio e no entorno da praça esportiva dentro do raio que lhe compete, a fim de promover um ambiente pacífico e contribuir junto aos órgãos públicos, vez que, na condição de associação desportiva, bem como no que estabelece o Estatuto do Torcedor, é o que lhe cabe quanto à segurança.

O Clube entende que o motivo de existir e competir está integralmente ligado à sua torcida - razão de absolutamente tudo. Assim, portanto, perde-se o sentido do jogo e do espetáculo entrar em campo sem tê-la ao lado sem nenhum motivo aparente ou justo.

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