A um ano da Copa do Catar, Brasil não encanta, mas segue eficiente e favorito ao título

Seleção brasileira acumula números expressivos sob o comando do técnico Tite, mas é alvo de críticas pelo desempenho abaixo das expectativas. Com vaga garantida no mundial, período até a Copa será de testes para alinhar parte ofensiva da equipe, setor com mais indefinições

Restando um ano para o início da Copa do Mundo em 2022, o Brasil já está com vaga garantida no Catar. Apesar do aproveitamento de 80%, de estar invicta em jogos das Eliminatórias sul-americanas e com apenas cinco derrotas em 68 jogos sob o comando de Tite, a seleção brasileira divide opiniões sobre um possível favoritismo no Mundial do próximo ano.

Ainda que o nível de atuação da seleção esteja abaixo das expectativas, Thiago Minhoca, comentarista esportivo da Rádio O POVO CBN, ressalta a organização tática do Brasil e destaca a competitividade da equipe treinada por Tite. Por isso, ele mantém a Canarinho como uma das favoritas ao título da competição.

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"Vejo o Brasil como um dos favoritos, até pelo peso em Copas do Mundo. Desde 1994, o Brasil sempre esteve entre os oito melhores do torneio e é respeitado por isso. A seleção brasileira é uma equipe muito organizada em termos táticos. O Tite trabalha muito bem a parte defensiva. É uma equipe muito equilibrada e competitiva. Por mais que não apresente um bom futebol, é um time que tem uma sustentação como equipe muito difícil de ser superada".

Mesmo com a forma de jogar consolidada, a seleção brasileira ainda precisa realizar ajustes até a disputa da Copa do Mundo. No entendimento do comentarista, Tite ainda não conseguiu encaixar o time para garantir o melhor rendimento da equipe.

"Tite tem tido certa dificuldade de estabelecer determinadas escolhas. Existem lacunas importantes em alguns setores da seleção e até mesmo no formato tático da equipe para adequar os jogadores que ele vem convocando. É uma questão de encaixe de peças que ele vai precisar alcançar até a Copa do Mundo".

O ano que resta de preparação para a Copa deve ser utilizado pelo treinador para definir as posições em que ainda existem vagas abertas. Com a setor defensivo bem estabelecido, Minhoca avalia que o meio-campo e ataque são os setores em um cenário com mais indefinições.

"Do meio-campo para frente, vejo como garantidos apenas o Neymar e o Lucas Paquetá, que é um jogador que faz várias funções e vem tendo boas atuações. O setor ofensivo é o mais indefinido, onde eu não consigo ver tantos nomes cravados. Alguns estão sendo convocados de maneira sistemática. O Raphinha e Antony foram bem na penúltima convocação, na última, o Vinícius Júnior teve mais protagonismo, mas não podemos esquecer Richarlison, Firmino e o Gabriel Jesus, jogadores que o Tite costuma convocar. Pensando na Copa do Mundo, acredito que cerca de 80% a 90% dos jogadores presentes nas últimas quatro convocações estarão na lista para o Mundial".

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