Fortaleza vence Ceará e é campeão cearense sub-20; Clássico-Rei tem briga generalizada
Esse foi o 10º título conquistado pelo Leãozinho, sendo o maior vencedor do campeonato. Além deste ano, levou a taça em 1998, 2001, 2002, 2003, 2005, 2011, 2013, 2014 e 2017
Depois de sete temporadas, o título do Campeonato Cearense Sub-20 volta a ser do Fortaleza. Na noite desta segunda-feira, 30, no Estádio Presidente Vargas, o Tricolor do Pici venceu o Ceará por 3 a 2 em jogo eletrizante e se sagrou campeão do torneio. No fim da partida, teve briga generalizada com participação de jogadores e funcionários dos clubes.
Este foi o 10º troféu do Leãozinho, sendo o maior vencedor do campeonato. Além deste ano, levou a taça em 1998, 2001, 2002, 2003, 2005, 2011, 2013, 2014 e 2017.
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Fortaleza 3x2 Ceará | O jogo
O duelo no PV começou de forma morna, visto que se tratava de uma decisão. O Ceará, precisando correr atrás do resultado adverso da primeira partida, 1 a 0, tinha mais posse de bola, porém, não conseguia transformar a superioridade em ações efetivas.
Já do lado do Fortaleza, o que se via era um time postado para o contra-ataque, principalmente com Lucca Prior e Quarcoo, jogadores que possuem características de jogo mais acentuadas, apostando no drible e na velocidade.
A primeira oportunidade de fato foi do Leão, justamente com Quarcoo. O camisa 7 arriscou chute do lado esquerdo, mas o goleiro alvinegro, Léo Agliard, praticamente no susto, defendeu.
O lance acabou acedendo o clube comandado por Léo Porto, que equilibrou o duelo em posse. O Leão se mostrava mais perigoso com melhor entrosamento entre os seus atletas.
Tanto é que não demoraria muito, após mudança de cenário no jogo, para o Tricolor do Pici abrir o placar. Tavinho achou grande passe para Guilherme Moura, que se livrou da marcação do Vovô, cruzou na área, a defesa do Ceará teve um momento de desatenção, e Prior tirou o zero do estádio do Benfica.
O cenário ficou ainda mais favorável para o escrete vermelho-azul-e-branco, que, naquela situação, estava com 2 a 0 no agregado. Desta forma, o Ceará precisaria de três gols para sair com o título, ou dois para ir às penalidades.
Nessas circunstâncias, o Alvinegro de Porangabuçu se lançou ao ataque em busca de diminuir o prejuízo, mas esbarrou na forte marcação leonina. Portanto, recorreu a individualidade de seus jogadores.
Após cruzamento vindo da direita, João Victor soube se sair bem da zaga tricolor e chutou sem chances de intervenção de Miguel, deixando tudo igual no Clássico-Rei e tirando a tranquilidade que havia sido estabelecida no Tricolor.
Na volta do intervalo, o embate se apresentou travado, com poucos lances para ambos os lados. O Fortaleza controlava bem o duelo e parecia caminhar as passos largos para o título. Tudo mudou de repente.
Em jogada trabalhada pelo lado direito do Ceará, Pablo subiu mais alto que os defensores rivais e virou a partida no PV, levando o duelo às penalidades.
Entretanto, nos acréscimos, depois de jogada individual, a bola foi alçada na pequena área e o zagueiro João Victor, de bicicleta, empatou a peleja.
No último lance da partida, o Fortaleza decretou o placar final de 3 a 2, assegurando o título. Kauê Canela, em grande jogada individual, fintou o zagueiro e o goleiro alvinegros para estufar as redes.
Confusão generalizada
Após o fim da partida, jogadores e membros da comissão técnica de ambas as equipes iniciaram uma briga generalizada. A confusão em campo foi endossada pela torcida presente, que também se envolveu no tumulto e invadiu o gramado para brigar, além de quebrar e arremessar cadeiras da arquibancada. A situação foi controlada somente após intervenção da Polícia Militar presente no estádio.