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Clubes não reconhecem descumprimento de contrato e avisam à Turner que não aceitam rescisão

Apesar de não falarem publicamente, dirigentes acreditam que a Turner quer forçar acordo para não pagar a multa das rescisões
18:10 | Abr. 16, 2020
Autor Brenno Rebouças
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Brenno Rebouças Repórter
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Tipo Notícia

As oito equipes que têm contratos com a Turner para a transmissão de seus jogos na Série A do Brasileiro em TV fechada responderam a carta do grupo norte-americano, que solicitava uma reunião para discutir descumprimento de cláusulas contratuais e até mesmo um rompimento de contrato.

Segundo UOL, uma resposta coletiva foi enviada informando que os clubes não aceitam a rescisão, tampouco descumpriram contrato com emissora. O Esportes O POVO procurou dirigentes de Ceará e Fortaleza para comentarem sobre o assunto, mas ninguém quis falar. Além deles, Palmeiras, Santos, Internacional, Athletico-PR, Coritiba e Bahia mantém contrato com a Turner.

A Folha de S. Paulo, entretanto, conseguiu conversar com alguns dirigentes e publicou que os clubes enxergam nessa investida da Turner um desejo de forçar um acordo para romper os contratos sem o pagamento das multas, que são milionárias e somadas passariam de R$ 1 bilhão. Eles acreditam também que esse é o pior momento para se tratar do assunto (devido a paralisação do futebol, clubes estão tomando medidas para equilibrar as finanças).

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A principal reclamação da Turner é de que os clubes que assinaram com ela e a com a Globo deveriam ter proibido a exibição em TV aberta de mais que seis jogos para a mesma praça onde aconteciam. Segundo a Folha, a o grupo norte-americano também defende que os clubes não deveriam permitir o Grupo Globo a vender pacotes de jogos do Brasileirão diretamente (pela internet), sem passar pelas operadoras de TV por assinatura.

Na nota que já havia enviado à imprensa semana passada, a Turner diz que “propõe uma nova conversa, ao mesmo tempo que não descuidará das ações necessárias à defesa de seus direitos”. Por sua vez, os clubes cogitam acionar até mesmo o Governo Federal, caso a programadora siga a tentativa de rescisão dos contratos.

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