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Ronco do Ronaldo, Voo da Muamba e Romário chamando responsabilidade: veja curiosidades do tetra do Brasil

12:29 | Jul. 17, 2019
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Tipo Notícia

Há 25 anos uma seleção de futebol masculina estava sagrando-se a primeira tetracampeã da história. No dia 17 de julho de 1994, o Brasil ganhava da Itália nos pênaltis e vencia o troféu Jules Rimet pela quarta vez.

Mas naquela conquista, como qualquer outra, algumas histórias de bastidores ficaram conhecidas. Entre o 'voo da muamba' e as escapadas de Romário da concentração, o Esportes O POVO separou algumas. Confira abaixo:

- INEXPERIENTE EM PÊNALTIS, ROMÁRIO CHAMOU A RESPONSABILIDADE NA FINAL

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Craque da Copa do Mundo de 1994, o ex-atacante Romário chegou na final contra a Itália tendo batido apenas dois pênaltis de forma oficial, um convertido quando ainda jogava pelo PSV da Holanda e outro perdido pelo Barcelona.

Mas quando os 120 minutos de Brasil x Itália terminaram em 0 a 0, uma decisão precisou ser tomada. Dos cinco primeiros batedores, os dois oficiais estavam presentes: Márcio Santos e Bebeto. Dunga e Branco, experientes na época, também foram para a batida. Um último nome precisou ser escolhido, até que Romário pediu para bater e converteu a penalidade.

- ESCAPADAS DO CAMISA 11

Romário não só era conhecido por seu talento dentro de campo, mas também por estar sempre ativo fora dele. Segunda conta a Folha de S. Paulo, o jogador acabou fugindo da concentração duas vezes durante a Copa do Mundo de 1994, as duas antes de jogos da fase de grupos. Não deu em nada e o atleta ainda fez gol nas duas partidas que antecederam suas saídas.

- VOO DA MUAMBA

Os Estados Unidos sempre foram conhecidos por venderem produtos mais baratos que no Brasil, e isso não é de hoje. Aproveitando a estadia em pouco mais de um mês em solo americano, os jogadores, membros da comissão técnica e funcionários da CBF (incluindo o então presidente Ricardo Teixeira) fizeram compras para trazer ao Brasil.

Alguns trouxeram cozinhas inteiras, até mesmo com geladeira, outros comprar eletrodomésticos em geral e Ricardo Teixeira trouxe para o Brasil itens para a sua choperia no Rio de Janeiro. Tudo isso fez com que o peso do avião saltasse de 3,4 toneladas na ida para 14,4 toneladas na volta.

Chegando no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Ricardo Teixeira usou sua influência para que a inspeção padrão de bagagem na alfândega não fosse feita, já que os campeões se irritaram com uma possível demora. "Vai atrasar a recepção dos jogadores", disse na época. O ex-presidente da CBF foi condenado por essa ação em 2009.

A Folha de S. Paulo trouxe essa história na época e o episódio acabou culminando no pedido de demissão de Osíris Lopes Filho, então secretário da Receita Federal.

- O RONCO DO RONALDO

O atacante Ronaldo, considerado um dos maiores jogadores da história do futebol, tinha um problema de ronco durante o mundial. Aos 17 anos, o jogador foi para a Copa como reserva e na ocasião, ninguém queria dividir o quarto com ele, visto que roncava basante. Isso acabou virando piada entre os companheiros.

- MUDANÇA DE CAPITÃO

Raí chegou na Copa do Mundo com moral: camisa 10 e faixa de capitão. Mas, ainda na primeira fase, o técnico Parreira mudou o esquema e precisou sacar o craque ídolo do São Paulo para a entrada do volante Mazinho. A braçadeira, a partir das oitavas, passou a ser de Dunga, que acabou erguendo a taça de campeão na final. 

- HOMENAGENS A AYRTON SENNA E PRESSÃO DE VENCER O TÍTULO

Eliminada na Copa de 1990 para a Argentina nas oitavas de final, a Seleção Brasileira já estava pressionada o bastante. Mas um fator acabou colocando ainda mais pressão na delegação brasileira.

Isso porque o tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna tinha sofrido um acidente em maio daquele ano e acabou falecendo. Ele vinha para conquistar o tetracampeonato, além de ser um ídolo nacional na época. Sem o herói nacional, a Seleção precisava vencer, até por ele.

Mas a conquista veio e foi dedicada ao ex-piloto.

- BATEDOR OFICIAL PERDEU PÊNALTI PORQUE MUDOU DE LADO

Márcio Santos era um dos batedores oficiais de pênaltis da Seleção Brasileiro naquela Copa, ao lado de Bebeto. Nos treinos, batia com firmeza sempre no lado esquerdo do goleiro.

Quando foi para a sua cobrança, Márcio se lembrou que o goleiro da Itália, Pagliuca, tomava muitos gols no lado direito e resolveu cobrar neste lado. O arqueiro defendeu a cobrança.

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