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Copa América: técnico do Peru diz que goleada para o Brasil serviu de impulso e avisa: "final é diferente"

Embalado pela classificação sobre o Chile, Peru chega confiante para enfrentar o Brasil na decisão do torneio.

O técnico Ricardo Gareca deixou o jogo contra o Brasil, 12 dias atrás, criticado veementemente pela imprensa do seu país após ser goleado por 5 a 0 na Arena Corinthians. Uma classificação nos pênaltis e uma grande vitória sobre o Chile depois, porém, ele acredita que aquilo fez o grupo reagir bem. Por isso, sua visão é de que o reencontro com Tite e companhia, no domingo, no Maracanã, será bem diferente.

“Além da dificuldade de se enfrentar o Brasil, pelos seus jogadores, pelo técnico, é uma das melhores seleções do mundo mesmo. Mas é uma final, tem um clima diferente. Quando se chega em uma final, a única opção que temos é ganhar. Claro que sempre respeitando a seleção que temos frente, um time fantástico, mas eu confio nos meninos do nosso grupo”, disse, lembrando do que teve de encarar após o vexame em Itaquera.

“Chegamos à final por mérito próprio nosso, conseguimos sobrepor as dificuldades que enfrentamos depois da dura derrota que sofremos. Qualquer sentimento de derrota é complicado de encarar, uma derrota como aquela produz críticas fortes. Mas tomamos como algo natural e normal. Isso feriu a sensibilidade de todos e nós conseguimos nos sobrepor a tudo isso. Isso é mérito nosso”, avaliou, sempre exaltando o trabalho psicológico da equipe.

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“Todos nós que jogamos futebol sabemos o quão difícil é passar pelo que passamos, ter que se recuperar de um jogo como aquele e enfrentar o Uruguai. Vamos ter que ter muito cuidado em todos aspectos. Se tivesse que escolher um momento para chegar à final, seria esse momento. Se queria que fosse esse o adversário? Não. Mas vamos analisar o Brasil e tirar as conclusões sobre o que é melhor para a final”, assegurou.

Calmo ao ser questionado sobre qualquer tema, Gareca ainda fez questão de ressaltar a capacidade individual dos jogadores que vai enfrentar na decisão. Para ele, os próximos dias serão de pouco sono e muito trabalho para anular as forças do rival.

“O Brasil ocupa os nossos pensamentos. Seleções como o Brasil, a Argentina, o próprio Chile, Uruguai, como fazer para lidar com jogadores como esses. a dupla de ataque que eles tinham, a dupla de zaga deles. Mas, bom, vamos atacar pontos que consideramos importantes. Se começarmos a falar individualmente dos jogadores brasileiros, não é esse o caminho. Temos jogadores excelentes que também podem sobressair”, concluiu.

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