Presidente do COI resiste a Jogos Olímpicos sem público
"Trabalhamos, portanto, para Jogos Olímpicos que, por um lado, garantam a saúde de todos os participantes e, por outro, reflitam o espírito olímpico", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach"Uma Olimpíada fechada é claramente algo que não queremos", disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, nesta quinta-feira (16), acrescentando que "vários cenários" estão sendo estudados para os Jogos Tóquio-2020 adiados para 2021.
Se a segurança é a principal preocupação dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio - que deveriam começar na próxima semana, mas foram adiados por um ano, devido à pandemia da Covid-19 -, Bach mostrou claramente sua relutância em organizar os Jogos em estádios vazios. A prática está se tornando comum nos dias atuais.
"Trabalhamos, portanto, para Jogos Olímpicos que, por um lado, garantam a saúde de todos os participantes e, por outro, reflitam o espírito olímpico", afirmou.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineThomas Bach e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, advertiram que seria difícil adiar os Jogos para além de 2021.
"A primeira prioridade é a segurança de todos os participantes", insistiu Bach.
"É por isso que atualmente estamos trabalhando com múltiplos cenários para a organização dos Jogos, em função da situação de saúde. Não sabemos como será em um ano", completou.
Na quarta-feira, 15, Tóquio foi colocada em um alerta "vermelho" pela Covid-19, seu nível mais alto, após o ressurgimento de casos na capital japonesa, com 14 milhões de habitantes.
bur/th/dh/lab/psr/tt