Na reta final da eleição, Wagner quer consolidar votos e buscar indecisos
Candidato cumpriu agenda de campanha em Fortaleza durante a tarde deste domingo, o último antes das eleições
O candidato a governador do Ceará Capitão Wagner (UB) já traçou a estratégia que adotará nos últimos dias de campanha para as eleições de 2022. Na semana decisiva que antecede o primeiro turno do pleito, que ocorre no próximo domingo, 2 de outubro, o concorrente ao Palácio da Abolição definiu como prioridade consolidar as intenções de voto da sua base eleitoral, além de conquistar o apoio dos eleitores indecisos.
Para isso, ele pretende alcançar o maior número de pessoas possíveis marcando presença nos debates eleitorais, fortalecendo a propaganda no rádio e na televisão, além de focar em visitas no Interior do Estado e na Capital.
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“Não tem domingo, não tem feriado até o dia 2. A intenção é reforçar nossas propostas, mostrar a diferença da nossa candidatura, que é a única que representa a mudança real”, disse em entrevista ao O POVO.
Wagner elegeu como “desafio” manter a base do eleitorado que o escolheu como candidato, mas ressalta que, além de fortalecer o apoio desse grupo, vai em busca do voto das pessoas que apoiam seus adversários, mas que ainda podem mudar de ideia.
“Há um grande percentual de pessoas que estão convictas de votar em mim, mas tem um percentual pequeno que a gente precisa consolidar. Entre as outras candidaturas há uma grande possibilidade de mudança nessa reta final”, disse.
O candidato do União Brasil afirmou que, em um eventual governo, aproveitará ações que foram exitosas na gestão anterior, mas promoverá mudanças na política de segurança pública e geração de emprego e renda. Ele acrescentou que também faria alterações na área da saúde, “que infelizmente priorizou o concreto em detrimento das pessoas”.
Questionado sobre as pesquisas eleitorais, que apontam um acirramento nessa reta final entre ele e Elmano Freitas, candidato do PT, Wagner disse estar convicto em relação ao apoio do eleitorado. Ele afirma que os levantamentos eleitorais têm “dificuldade de encontrar o sentimento real” dos votantes.
“Vai em uma comunidade que é dominada por uma facção, a pessoa tem medo de dizer que vota em mim, isso acaba afetando o resultado da pesquisa, até acredito que não é má fé dos institutos”, justificou sobre as afirmações.
Durante este domingo, o candidato participou de encontro com profissionais da saúde em Fortaleza, no qual discutiu algumas ações que seriam adotadas caso fosse eleito. Uma delas seria focar, primariamente, em investimentos na estrutura de saúde já existente no Estado, em vez de focar, ao menos em um primeiro momento, na construção de novos equipamentos.
No ato deste domingo, ele esteve ao lado do candidato a vice da chapa, Raimundo Gomes de Matos (PL), além de Kamila Cardoso (Avante), concorrente da coligação ao Senado.
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