TSE proíbe Bolsonaro de usar recursos da Presidência para live eleitoral

Segundo corregedor-geral do TSE, tanto o imóvel destinado à residência oficial do presidente da República quanto os serviços de tradução para libras custeados com recursos públicos foram destinados para fazer campanha

O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, mandou tirar do ar a live de quarta-feira, 21, em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez propaganda eleitoral para aliados usando a estrutura do Palácio da Alvorada.

O magistrado, em decisão liminar (provisória) proferida na sexta, 23, também proibiu que o candidato à reeleição use recursos e instalações públicas para fazer transmissões com cunho eleitoral.

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Segundo o corregedor-geral os indícios apontam que, no caso, tanto o imóvel destinado à residência oficial do presidente da República quanto os serviços de tradução para libras custeados com recursos públicos foram destinados à produção de material de campanha.

"Trata-se, ademais, de recursos inacessíveis a qualquer dos demais competidores", escreveu Gonçalves.

A decisão atende a pedido formulado pelo PDT, que moveu ação pedindo ainda que seja declarada a inelegibilidade e a cassação do registro da candidatura de Bolsonaro. O mérito das solicitações ainda será analisado pelo TSE.

A liminar barra uma estratégia eleitoral lançada por Bolsonaro para os últimos dias até o primeiro turno da votação. O mandatário prometeu tornar diárias as transmissões ao vivo que realiza às quintas-feiras para sua comunicação institucional.

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