Militantes petistas e bolsonaristas se unem e dançam juntos na Bahia
Em meio ao clima de polarização e acirramento na disputa presidencial, grupos deixaram diferenças de lado em nome de um pouco de descontração
Na contramão do acirramento político que toma conta do País desde o início da campanha eleitoral, militantes do PT e do PL na Bahia, partidos do ex-presidente Lula e do atual mandatário Jair Bolsonaro, respectivamente, deixaram as diferenças de lado por alguns instantes em nome da alegria.
Em vídeo que circula nas redes sociais, os grupos aparecem se unindo e dançando um mesmo jingle político depois que uma integrante da militância petista começa a participar da coreografia apresentada pelos bolsonaristas.
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AssineO caso aconteceu na noite desta terça-feira, 6, em frente à sede da TVE, a TV Pública da Bahia. Os militantes estavam no local para prestigiar seus respectivos candidatos a governador, que participavam de um debate nos estúdios da emissora. No Estado, João Roma (PL) tem o apoio de Bolsonaro enquanto Jerônimo Rodrigues (PT) é aliado de Lula.
Militantes do PT e do PL na Bahia, partidos de Lula e Bolsonaro, respectivamente, deixaram as diferenças de lado por alguns instantes. Em vídeo, os grupos aparecem dançando depois que uma integrante da militância petista começa a participar da coreografia feita por bolsonaristas. pic.twitter.com/ctpvEdFXII
— Jogo Político (@jogopolitico) September 7, 2022
O momento de descontração ocorreu a poucas horas da forte tensão que se abateu sobre o País nesta quarta-feira, 7 de setembro, feriado da Independência. Milhares de apoiadores do presidente aproveitaram as comemorações em alusão ao Bicentenário da emancipação nacional e foram às ruas demonstrar apoio à reeleição de Bolsonaro e manifestar posições antidemocráticas e golpistas.
Nos atos, não faltaram cartazes pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), intervenção Federal "com Bolsonaro no poder" e impeachment do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Bolsonaro fez discursos inflamados em Brasília, após o tradicional desfile cívico na Esplanada dos Ministérios, pela manhã, e no Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana, no final da tarde. A divisão entre lulistas e bolsonaristas foi instigada pelo próprio presidente, que chamou o ex-presidente de "quadrilheiro de nove dedos" e se referiu aos eleitores de esquerda como "cabeças vazias".
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