Wagner sobre PT e PDT: "Se há um rompimento, por que continuam juntos?"

Deputado federal disse que as siglas continuam juntas na Prefeitura e Governo

O candidato ao Governo do Ceará Capitão Wagner (UB) voltou a comentar o rompimento da aliança governista entre PT e PDT. Com as siglas divididas na disputa pelo Palácio do Abolição, lançando as candidaturas do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) e de Elmano Freitas (PT), o deputado federal classifica o movimento como “no mínimo esquisito”.

“A gente viu na eleição de 2020, o grupo governista lançar várias candidaturas. A gente tinha, por exemplo, o PCdoB, que tinha uma secretaria na prefeitura e era candidato com outro candidato para prefeito. Era muito estranho aquilo. Está acontecendo algo muito parecido agora em 2022, quando a gente vê que os dois grupos que fazem parte da gestão do Governo do Estado e também fazem parte da gestão da prefeitura. Se há um rompimento, porque continuam juntos tanto na gestão da prefeitura como na gestão do estado?”, questionou o político em entrevista ao O POVO.

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O político acrescentou que tem se preparado para a decisão das eleições de 2022, seja ela no primeiro turno ou segundo. “Estou me cercando dos melhores nomes, dos melhores técnicos do nosso Estado para que a gente possa fazer não só o melhor plano de governo, a melhor campanha, mas principalmente a melhor gestão”, ressaltou.

Wagner voltou a dizer que não responderá ataques das campanhas de Roberto e Elmano e que, caso aconteça, responderá com suas propostas de governo. “Esse tem sido o diferencial da nossa candidatura. Enquanto eles brigam lá pelo poder, a gente briga pelo cearense, o nosso foco é a geração de oportunidade de renda para as pessoas mais carentes do nosso estado”.

PT x PDT

O rompimento rompimento da aliança governista entre PT e PDT ocorreu após a escolha de Roberto Cláudio como candidato ao Palácio da Abolição, em uma votação com membros do diretório estadual. O PT defendia o nome da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), para encabeçar a chapa que disputaria as eleições de 2022. Como isso não aconteceu, a legenda lançou Elmano Freitas.

A atitude do PDT foi classificada pelo partido do ex-governador Camilo Santana (PT) como um “rompimento tácito e unilateral da aliança até então estabelecida”. Na época, a sigla emitiu uma nota com duras críticas à decisão que preteriu Izolda na disputa pelo Palácio da Abolição. “Pouco apreço à aliança, aos aliados e sobretudo, o desprezo às conquistas e melhorias alcançadas na vida dos cearenses por conta do seu trabalho (de Izolda), junto com Camilo nos anos recentes. Prevaleceu a arrogância, o capricho e a expressão de mando que subjugou os interesses dos cearenses à obsessão de poder de um só”, ressaltou o comunicado.

RC, por sua vez, disse em sabatina para o UOL/Folha de S. Paulo, que a quebra de aliança "foi um movimento unilateral do PT". E acrescentou: "Todos os movimentos políticos do Partido dos Trabalhadores foram no sentido de caminhar no rompimento com a nossa aliança e lançar uma candidatura própria".

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