Ao justificar intervenção no Ceará, PP diz que não se aliará ao PT em nenhum estado

O Progressistas no Ceará disse que não havia sido feita a ressalta a alianças até a convenção. A aliança liderada por Camilo e Elmano tinha na adesão do PP de Zezinho relevante diferencial em termos de fundo eleitoral e tempo de televisão

Presidente nacional em exercício do Progressistas (PP), o deputado federal Cláudio Cajado (BA) enviou nota ao O POVO na qual afirma que a legenda não irá se coligar com o Partido dos Trabalhadores (PT) em nenhum estado brasileiro, em razão do apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

A diretriz tem repercussão direta nos planos do bloco liderado por Camilo Santana e Elmano Freitas, candidatos a senador e a governador do Ceará pelo PT, respectivamente.

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Eles tinham a adesão do PP cearense, conduzido pelo deputado estadual Zezinho Albuquerque, ex-presidente da Assembleia Legislativa.

O PP tem a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados. Tê-lo como aliado significa maior tempo de televisão e generosa fatia do fundo eleitoral para abastecimento de campanhas.

Em entrevista ao O POVO, Albuquerque afirmou que buscará Cajado, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na expectativa de reaver a definição. "São pessoas maravilhosas", disse o parlamentar cearense, adicionando que pensava que "estava tudo tranquilo" quanto aos acertos locais.

"O PP não nos deu nenhuma orientação que não podíamos nos coligar com partido A, B ou C. Fizemos nossa convenção e o partido fez essa ressalva aí", observou Zezinho.

Camilo convidou Chiquinho Feitosa, presidente do PSDB cearense, para ocupar a suplência dele no Senado Federal, caso eleito. A expectativa é de que assuma um ministério no caso de terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixando uma cadeira vaga no Congresso Nacional.

Diante da impossibilidade de aceitar o convite, já que o senador Tasso Jereissati anunciou apoio do PSDB ao candidato a governador Roberto Cláudio, do PDT, conversas sobre a suplência do petista passaram a girar em torno de Zezinho — agora também impossibilitado de ocupar o espaço.  

Nota à imprensa

"O Diretório Nacional do Progressistas informa que a sigla não irá fazer coligação com o Partido dos Trabalhadores em nenhum Estado brasileiro. O PP oficializou, por meio de convenção nacional, coligação com o PL e apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro."

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