"Cid tirou Camilo do anonimato", diz Lupi ao defender aliança com PT no Ceará

Carlos Lupi participou do programa de lives de Ciro Gomes, Ciro Games, nesta terça-feira, 12

O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, disse em live com o pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), que o senador Cid Gomes (PDT) tirou Camilo Santana (PT) do anonimato. Também expressou sua vontade em manter a aliança entre o PT e o PDT no Ceará.

“Camilo Santana era secretário do Cid que, com a sua criatividade, inteligência, tirou o Camilo do anonimato e o fez sucessor”, diz Lupi. O petista foi primeiro secretário do Desenvolvimento Agrário e depois das Cidades nos governos de Cid Gomes, entre os anos de 2007 e 2014. No último ano, foi escolhido para concorrer ao Palácio da Abolição. “Ele (Camilo Santana) ganhou a eleição pra governador... Tudo leva a crer, porque todos nós temos que ter boa fé e boa vontade, que vamos continuar no time que está dando certo, agora com Roberto Cláudio”.

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As declarações se dão após a decisão do PDT, nesta segunda-feira, 18, de colocar o nome do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), como pré-candidato do partido ao governo do Ceará, indo contra a posição do PT e outros partidos aliados, que defendiam o nome da governadora Izolda Cela para ser candidata à reeleição. O ex-governador Camilo Santana, principal defensor da candidatura de Izolda, lamentou a decisão do PDT, destacando que “a primeira mulher a governar o Ceará não poderá concorrer à reeleição''.

“(Roberto Cláudio) foi escolhido pela ampla maioria do partido, no diretório onde foi indicado o nome dele como nosso candidato a governador, onde já foi prefeito duas vezes… é Ciro lá e Roberto Cláudio aqui, no Ceará”, avaliou nesta terça, por sua vez, Carlos Lupi.

No dia seguinte à votação do PDT, o PT reuniu seu diretório e aprovou resolução que diz que a decisão de lançar RC como candidato a governador, pela forma como se deu, representou "rompimento tácito e unilateral da aliança até então estabelecida". Com aval de Camilo, foi dado fim a uma parceria de quase 16 anos. 

Em outra reunião, no mesmo dia, o PT contou com a presença de representantes dos partidos PP, MDB, PSDB, PCdoB e PV, e teve como pauta discutir sobre a sucessão estadual e o provável lançamento de candidatura própria no estado.

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