Domingos Neto defende autonomia do PDT para escolher candidato e quer PSD como vice na chapa

O deputado federal avaliou que a pré-candidatura do bloco governista deve ser definida após o dia 15 de julho, próximo do final das convenções partidárias. Disse ainda que o nome oficial deverá passar por uma acomodação dentro da aliança

O deputado federal Domingos Neto (PSD) defendeu, nesta quarta-feira, 23, a autonomia do PDT para escolher o candidato ao Palácio da Abolição. Ao mesmo tempo, que a vaga de vice na chapa governista fique com seu partido. Em entrevista à rádio O POVO/CBN, o parlamentar disse que a posição é bastante clara em nome da direção estadual da sigla.

"O nosso presidente Domingos Filho tem deixado muito claro a nossa posição e a posição do PSD de que, entendendo dentro da composição do arco de aliança do grupo que participamos, que o PSD é o terceiro partido junto com o PDT e com o PT, e nas três vagas, já que o PT indica o senador, o PDT o governador, nos caberia a indicação legitimamente da vice-governadoria.

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O deputado foi questionado pelo jornalista Jocélio Leal sobre a tensão interna que envolve a divisão entre integrantes do bloco governista em torno de duas das quatro pré-candidaturas, a da governadora Izolda Cela (PDT) e a do ex-prefeito de Roberto Cláudio (PDT). Sobre o assunto, Domingos defendeu a prerrogativa de cada partido escolher seu candidato e a autonomia do PDT em optar pelo nome de preferência.

"Nesse sentido, é prerrogativa de cada partido escolher seu o candidato. Tem sido a nossa leitura, dando assim, autonomia do PDT de escolha sem apontar qualquer tipo de preferência de nossa parte. Eu acho que essa é uma prerrogativa interna do partido", comentou o parlamentar.

Domingos Neto avaliou que a pré-candidatura da aliança governista deve ser definida na reta final das convenções partidárias, que ocorrem até 5 de agosto, e não no prazo que vem sendo estipulado por alguns pedetistas: fim de junho ou na primeira quinzena de julho. Ele destacou que, após a escolha da chapa oficial, haverá ainda um momento de acomodação e diálogo entre pedetistas e siglas da base aliada.

"Existem dois momentos desse momento interno da decisão do candidato pelo PDT. O segundo momento é o de acomodação dos partidos aliados. Acho que deve haver uma discussão. Dependendo de quem seja o nome, sabemos que outros partidos, diferente do PSD, externaram suas preferências e acho que isso até o momento convencional deve se acomodar", afirmou Domingos.

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