Maria Luíza diz que "sistema ditatorial" de Bolsonaro fará Crítica Radical discutir posição nas eleições

Maria Luíza comentou também a respeito de sua relação com a professora e militante Rosa da Fonsêca, que morreu no último dia 1º de junho, aos 73 anos, após lutar contra um câncer de ovário. "É uma pessoa insubstituível, tanto no que diz respeito ao seu compromisso com a liberdade, com a justiça mas também em relação ao fato de que ela deixou um legado extraordinário"

A ex-prefeita de Fortaleza Maria Luíza Fontenele, integrante do grupo Crítica Radical, avaliou a polarização que deve marcar as eleições presidenciais deste ano. Questionada se o movimento do qual faz parte apoiará algum candidato, ela disse que o assunto será debatido com lideranças partidárias e sindicais.

Uma das bandeiras do Crítica Radical é a defesa do "não voto". Entretanto, diante dos riscos de ruptura democrática, cada vez mais fortes em meio aos ataques ao sistema eleitoral, Maria Luíza declarou que o grupo irá dialogar com outras lideranças para definir a posição que será adotada.

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“A nossa visão da democracia e do colapso do sistema é muito profunda para que nós mudemos de posição. No entanto, nós estamos buscando as lideranças partidárias, as lideranças sindicais para discutirmos o que é que nós vamos fazer nesse período em relação a esse projeto de manutenção do sistema ditatorial que está em vigor com o presidente Bolsonaro”, disse Maria Luíza em participação no programa Jogo Político, do O POVO.

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Com fortes críticas à gestão do atual governo, ela afirmou que “se nós queremos vida” é preciso lutar por outro tipo de sociedade. “Bolsonaro não tem nenhuma autoridade para falar de qualquer política que possa atender a população. O desastre que foi o tratamento da Covid-19. O desastre que tem sido a invasão dessa coisa maravilhosa que é a Amazônia”, pontuou.

“Nós estamos vivendo esse momento de colapso. O sistema destrói mais a natureza tirando os produtos que precisa para produzir determinados bens do que preserva”. Para ela, estamos sem condições para suportar “tanto calor, tanto desastre ecológico e essa situação de destruição total”, complementa.

Maria Luíza comentou também a respeito de sua relação com a amiga, professora e militante Rosa da Fonsêca, que morreu no último dia 1º de junho, aos 73 anos, após lutar contra um câncer de ovário. “É uma pessoa insubstituível, tanto no que diz respeito ao seu compromisso com a liberdade, com a justiça mas também em relação ao fato de que ela deixou um legado extraordinário”, finaliza.

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