Pesadelo na Cozinha retoma a polêmica dos cardápios digitais
Em vídeo da série que viralizou nas redes sociais, o chef Erick Jacquin critica o uso exclusivo de cardápios com QR Code nos restaurantes; entenda a polêmica
A falta de um cardápio físico em um dos estabelecimentos visitados pelo chef de cozinha Erick Jacquin reacendeu o debate sobre o uso de QR Code para acessar o menu. A cena foi um dos destaques na estreia do programa “Pesadelo na Cozinha”, exibido na terça-feira, 11.
O registro popularizado nas redes sociais apresenta as críticas de Jacquin ao restaurante Em Nome do Pai, em São Paulo, ao se deparar com um cardápio totalmente digital. “A pandemia já acabou, ficou no passado”, comentou, solicitando uma versão física.
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Na gravação, o proprietário do restaurante se dirige a um dos comércios vizinhos para a impressão de um cardápio, enquanto uma das atendentes revelou incômodo com a visão do francês. “Não quer deixar de viver o passado? Então… a nova era é digital”, rebateu.
Confira a repercussão da cena do chef Erick Jacquin.
Jacquin se revolta com falta de cardápio impresso no Em Nome do Pai: “Pandemia acabou”. #PesadeloNaCozinha pic.twitter.com/s2j1SjxbN4
— Pesadelo na Cozinha (@cozinhapesadelo) February 12, 2025
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Pesadelo na Cozinha x cardápios digitais: repercussão do comentário
Enquanto alguns internautas concordaram com a posição de Jacquin e apoiaram a sua irritação, outros simplesmente compartilharam suas risadas com o caso.
“Acabei de ver um corte de um episódio do ‘Pesadelo na Cozinha’ em que o Jacquin detonou cardápio com QR Code. Cara, impressionante como essa ideia é RUIM mesmo. Odeio ter que ficar lendo tudo pelo telefone”, declarou um usuário na rede social X (antigo Twitter).
Para o CEO da Goomer, Felipe Maia Lo Sardo, que oferece opções aos cardápios digitais, a digitalização dos restaurantes não se resume ao QR Code, mas “engloba uma transformação completa da experiência do cliente e da gestão operacional”.
“Muitas pessoas tiveram sua primeira experiência com um cardápio digital em PDF, o que gerou um preconceito contra a tecnologia”, concede Felipe. “Na pandemia, por necessidade, muitos restaurantes simplesmente pegaram seus arquivos impressos e os colocaram online sem adaptação”.
A atitude, explica o CEO, trouxe frustrações aos clientes, como textos pequenos, navegação ruim e falta de interatividade. “O problema não é o cardápio digital, mas sim más implementações”, alerta.
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Lo Sardo também aponta que a inovação não precisa excluir o tradicional. O contato inicial de alguns clientes com um cardápio impresso não deveria, por exemplo, anular os benefícios da digitalização.
O profissional também destaca que o chef Erick Jacquin “tem razão em criticar más experiências com QR Codes”. Por outro lado, o modelo digital nem sempre se refere apenas ao PDF.
“Quem prefere o tradicional pode ter uma versão impressa como referência inicial, mas o pedido digital traz uma experiência mais fluida. Além disso, o uso de tablets nos restaurantes mantém a interação sem depender do celular”, indica.
Enquete | Cardápio impresso x cardápio digital: qual a preferência do público?
Seguindo a repercussão no programa “Pesadelo na Cozinha”, de Erick Jacquin, a enquete promove a opinião do público sobre a questão: cardápio impresso ou cardápio digital?
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