Coronavac: Anvisa se posicionará sobre uso em crianças de 3 a 5 anos

Em março, a Agência recebeu pedido do Instituto Butantan para incluir a faixa etária na indicação da vacina. Após quase quatro meses, o pedido segue em análise, incluindo reuniões e pareceres de especialistas externos

Dentro de 10 dias a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve receber mais informações sobre a eficácia e a segurança da vacina Coronavac. Segundo pedido realizado nessa sexta-feira, 1º de julho, os dados servirão para avaliar o imunizante para crianças de 3 a 5 anos no Brasil.

A expectativa é que um posicionamento seja dado ainda em julho, quatro meses após o pedido do Instituto Butantan para ampliação da faixa etária apta a receber o imunizante. 

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Na quinta-feira, 30, a Anvisa realizou uma reunião com os pesquisadores do Curumim Projeto de Pesquisa.

O encontrou se deu para apresentar o andamento do projeto e os resultados preliminares da resposta imunológica da Coronavac em crianças e adolescentes no Brasil.

Coronavac para crianças e adolescentes

A Anvisa recebeu o pedido do Instituto Butantan para incluir a faixa etária de 3 a 5 anos na indicação da Coronavac no dia 11 de março. 

Três dias depois, a análise do pedido foi iniciada pela Agência.

Desde então, a Anvisa realiza reuniões com a equipe do Butantan e com especialistas externos, além de solicitar dados complementares ao laboratório.

O imunizante brasileiro, desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, está em uso emergencial no País desde 17 de janeiro de 2021.

No dia 20 de janeiro de 2022, a Agência aprovou a inclusão da vacina para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

No Brasil, as crianças acima dos 5 anos podem ser vacinadas com o imunizante da Pfizer.

Não há liberação para a aplicação de doses de qualquer vacina contra a Covid-19 em crianças abaixo dessa idade no País.

Quais os riscos da vacinação infantil contra a Covid-19?

O instituto afirma que a Coronavac "é uma vacina com raros efeitos adversos no público infantojuvenil e quando eles aparecem costumam se resumir a dor no local da aplicação na maioria dos relatos".

"A vacina já comprovou sua eficácia e eficiência em todos os públicos, de todas as idades – seja no esquema vacinal primário, seja nas doses de reforço.

Essas conclusões estão descritas em estudos feitos no Brasil e no Exterior por centenas de pesquisadores de universidades renomadas", aponta. 

Estudos mostram que, nas crianças, o imunizante é seguro a partir dos seis meses de idade.

Conforme pesquisadores chilenos, a Coronavac é efetiva a partir dos três anos, com proteção comprovada de 69% contra internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 64,6% contra hospitalização pela Covid-19.

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