Após ter segunda dose confirmada pelo MS, Janssen solicita liberação de sua vacina como reforço da Pfizer

A Pfizer e a AstraZeneca já haviam solicitado a liberação para aplicação de terceira dose

No Brasil, pessoas maiores de 18 anos devem tomar uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A liberação foi anunciada pelo Ministério da Saúde, que afirmou ainda a disponibilização da segunda dose da Janssen - que era de dose única - para brasileiros imunizados pela farmacêutica. 

Depois do anúncio, a empresa solicitou à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberação da aplicação do seu imunizante como reforço de outros fabricantes. A Pfizer e a Astrazeneca já haviam solicitado a liberação para aplicação de terceira dose.

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Mesmo com a recomendação do Ministério da Saúde para aplicação de segunda dose da Janssen aos 4.552.560 de vacinados contra a Covid-19 com sua dose única, segundo dados da última atualização do consórcio de veículos de imprensa, a liberação da imunização ainda precisa de aprovação da Anvisa.

Na sexta-feira, 19, a farmacêutica enviou ao órgão de vigilância sanitária a documentação necessária para que o pedido seja aceito. A vacinação iniciará somente após a Anvisa aprovar a mudança da bula do imunizante, a qual sugere a aplicação da segunda dose e seu uso como reforço a outros imunizantes. A solicitação ocorreu depois de o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, ter dito que o fabricante da dose de reforço possivelmente não será o mesmo da aplicação do ciclo vacinal inicial.

Anvisa e Janssen

 

A Anvisa explicou, em nota, que a documentação enviada pela Janssen tem dois aspectos que precisam ser diferenciados: a farmacêutica pediu a liberação do reforço homólogo e heterólogo. "O reforço homólogo (mesma vacina) seria destinado a pessoas que foram imunizadas com a dose única da Janssen. Já o reforço heterólogo (vacina diferente) proposto pela empresa seria destinado apenas para pessoas que concluíram a vacinação primária com uma vacina de tecnologia RNAm. Atualmente, a única vacina de RNAm aprovada no Brasil é a vacina da Pfizer”.


De acordo com o UOL, a Pfizer e AstraZeneca já haviam solicitado a liberação por parte da Anvisa da mudança na bula de suas vacinas. Mas os pedidos ainda estão em processo de análise que pode demorar até 30 dias. Além disso, eles visam a vacinação homóloga, quando a injeção aplicada é do mesmo imunizante recebido nas duas primeiras doses.

"As condições possíveis de uso, indicações e intervalos são definidos pela Agência a partir das informações e evidências científicas disponíveis. Os dados são de responsabilidade da empresa e devem demonstrar o benefício da dose de reforço em relação a sua segurança e eficácia", disse a Anvisa.

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