Covid-19: média móvel de mortes volta a apresentar tendência de alta após três meses, diz consórcio

A comparação desta quarta-feira, 22, no entanto, foi feita em relação ao dia 9 de setembro, após feriado nacional prolongado. Em ocasiões como essa, as equipes que contabilizam o número de mortes fica reduzida. Ceará é a federação com o maior índice de queda

A média móvel de mortes em decorrência da Covid-19 voltou a indicar tendência de alta após três meses, desde o dia 21 de junho deste ano. De acordo com dados do consórcio formado por veículos de imprensa, a média dos últimos sete dias ficou em 531, apresentando crescimento de 16% em relação ao número registrado há 14 dias.

O portal G1, um dos integrantes do consórcio, ponderou que o aumento pode se explicar porque o comparativo atual se refere ao dia 9 de setembro, logo após o feriado nacional estendido, quando há equipes menores para contabilizar os registros. No total, nove estados brasileiros aparecem com tendência de alta nas mortes: Acre, Tocantins, Pará, Paraná, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.

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O Ceará, o Distrito Federal e outros dez estados apresentam queda na média móvel de casos, conforme os dados do consórcio. Atrás apenas de Rondônia, o Ceará é a federação com o maior índice de queda no indicador, com 66% de redução. Para determinar a situação de cada estado, é considerado o percentual de mudança: se for até 15% é considerado estável, acima de 15% positivos está em crescimento, enquanto 15% negativos significa queda.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 839 mortes e 35,6 mil casos por Covid-19 no País, segundo o consórcio, que utiliza como base os dados repassados por secretarias estaduais de Saúde. O número é ligeiramente inferior ao divulgado pelo Ministério da Saúde, com marca de 876 novas mortes e 36,4 mil casos novos no mesmo período.

Entenda a média móvel de casos

Em certo ponto no meio da pandemia, tornou-se comum ouvir a expressão “média móvel” nos principais veículos de imprensa do País. O recurso é utilizado pelos especialistas para se alcançar um pouco mais de precisão no acompanhamento da doença. No caso da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o valor é calculado considerando o total de casos dos últimos sete dias.

Isso permite que uma variação incomum em um dos dias da semana não seja vista de forma isolada. Um caso no Rio de Janeiro, por exemplo, é fundamental para entender como o acompanhamento diário pode ser impreciso. No dia 1º de agosto de 2020, o Estado registrou 1.718 novos casos de Covid-19. Já no dia 2, o número de novas infecções caiu para 12. Dias depois, porém, viria um susto: o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde no dia 5 trouxe 3,7 mil novos casos.

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