No Ceará, internações em UPAs caem 37,7% na primeira quinzena de maio

O número de pacientes infectados por Covid-19 atendidos passou de 241 em 1º de maio para 142 no dia 15

Na primeira quinzena de maio, as internações por Covid-19 em (UPAs) do Ceará caíram 37,7%. A média móvel de pacientes infectados pelo coronavírus atendidos passou de 241 em 1º de maio para 150 no dia 14. As UPAs são porta de entrada para o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) em casos de urgência e emergência e sua ocupação é um dos parâmetros para entender o cenário epidemiológico da Covid-19 no Estado.

A última vez em que as unidades estiveram com menos de 200 pacientes internados simultaneamente foi em fevereiro desse ano. Desde então, o número de leitos ocupados só cresceu. A curva começou a descer em abril. Mesmo com oscilações pontuais, o quadro tende para uma redução da gravidade da pandemia.

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"Temos notícias melhores, mas o momento ainda exige muita cautela", pontou o secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, em transmissão ao vivo na última sexta-feira, 14. Ele lembrou que o total de atendimentos em emergências e UPAs esteve em torno de 25 mil nos meses de março e abril, número muito maior que os cerca de 15 mil no pico da primeira onda da Covid-19 no Ceará.

Atualmente, a taxa de positividade dos testes para a doença segue em torno de 40% - ou seja, a cada dez testes RT-PCR realizados, quatro confirmam a presença do coronavírus. As internações em enfermarias e os óbitos apresentam tendência de queda.

Já a ocupação das UTIs Covid permanece alta. "Provavelmente porque o tempo de internação aumentou. Os pacientes têm ficado mais tempo nos hospitais", apontou o secretário.

Internações em UPAs em 2021

 
Ao longo do mês de janeiro, a quantidade de pacientes internados em UPAs em todo o Estado variou entre 28, no dia com menos pessoas, a 69, no pico daquele mês. De 1º de fevereiro em diante, esse número não foi menor do que 70. Na segunda quinzena de fevereiro a ocupação quase triplicou: foi de 125 pacientes internados no dia 15 para 362 no dia 28.
O pico foi registrado no mês seguinte, quando 633 pacientes estiveram internados nas UPAs em 16 de março. Depois de 45 dias com mais de 400 pessoas internadas, os índices começaram a cair ao fim de abril.

Óbitos em UPAs

 
De 20 de março a 8 de abril, o Estado teve o maior número de pacientes morrendo nas Unidades de Pronto Atendimento em decorrência de complicações da Covid-19. Nesta primeira quinzena, a média móvel de mortes reduziu pela metade: foi de 14 em 1º de maio para 7 no dia 15.
 

 Colaborou Gabriela Custódio

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