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Doria diz que 1º lote da CoronaVac deve chegar a São Paulo nesta quinta-feira, 19

Material, com cerca de 120 mil doses, será enviado pelo laboratório chinês Sinovac
21:21 | Nov. 18, 2020
Autor Redação O POVO
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), revelou em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco que o primeiro lote da CoronaVac, o imunizante contra o novo coronavírus, deve chegar a São Paulo nesta quinta-feira, 19. A vacina é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. As informações são da Revista Exame.

“A vacina do Butantã, a CoronaVac, ela chega agora, nesta quinta-feira, chega já o primeiro lote das vacinas. Ela virá em lotes, pronta do laboratório Sinovac, e depois nós produziremos aqui, no próprio Butantã, para os brasileiros de São Paulo e brasileiros de todo o País, isso se o Ministério da Saúde entender, como deveria, que a vacina é para todos. Aliás, essa é a nossa defesa”, disse Doria ao programa “Passando a Limpo”.

No Brasil, a vacina está na fase três dos testes clínicos. De acordo com o governo de São Paulo, a expectativa é de que o Butantã produza 40 milhões de doses. “Nós temos a última fase da pesquisa, a última e derradeira. Estamos provavelmente nas últimas duas, três semanas dessa fase final da pesquisa para submeter os resultados à Anvisa. Estamos seguindo rigorosamente o protocolo internacional de testagem da vacina e também o protocolo da Anvisa”, disse Doria.

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Na última semana, a Anvisa autorizou a retomada dos testes clínicos da CoronaVac após a avaliação ter sido suspensa na segunda-feira, 9, por conta da ocorrência de um evento adverso grave em um dos voluntários. De acordo com fontes da pesquisa, o fato ocorrido foi a morte de um homem de 32 anos, que de acordo com laudo médico, teria se suicidado.

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Vacina “atrativa”

De acordo com Gang Zeng, um dos pesquisadores da Sinovac no estudo da CoronaVac, a vacina pode ser uma opção atrativa porque pode ser ser armazenada em temperatura de geladeira, de 2°C a 8°C e pode permanecer estável por até três anos.

Outras vacinas que também estão nas últimas fases de testes, como as desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna, utilizam uma nova tecnologia chamada RNA mensageiro(mRNA) para ativar o sistema imune contra o vírus e exigem temperaturas mais baixas para armazenamento.

A vacina da Pfizer precisa ser armazenada e transportada a uma temperatura de -70°C, embora possa ser mantida em temperatura de geladeira por até cinco dias, ou por 15 dias em uma caixa com temperatura controlada. Já a candidata da Moderna traz a expectativa de se manter estável em temperatura de geladeira por 30 dias, mas para uma armazenamento superior a seis meses precisa estar a -20°C.

O governo do Estado de São Paulo espera disponibilizar a CoronaVac em janeiro, além de ter um acordo para receber doses prontas da vacina, insumos para sua formulação e armazenamento no Butantan e para posterior produção local do imunizante.

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