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Covid-19: Fiocruz e AstraZeneca firmam acordo para produção de vacina e distribuição pelo SUS

Caso a vacina se mostre eficaz e segura, o acordo prevê o início de sua produção a partir de dezembro deste ano. Acordo dará base para a produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no Brasil
10:42 | Ago. 03, 2020
Autor Redação O POVO
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A vacina contra a Covid-19 atingiu mais um patamar no Brasil. Acordo firmado entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica AstraZeneca na última sexta-feira, 31, dará base para a produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no Brasil. O antídoto produzido por Bio-Manguinhos será distribuído pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde (MS) prevê um repasse de R$ 522,1 milhões na unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. Outros R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no Contrato de Encomenda Tecnológica. Os valores contemplam a finalização da vacina.

Caso a vacina se mostre eficaz e segura, o acordo prevê o início de sua produção a partir de dezembro deste ano, garantindo total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente.

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O acordo entre Fiocruz e AstraZeneca foi anunciado no último dia 27 de junho pelo Ministério da Saúde. O próximo passo da aliança será o acordo entre as entidades, que tem previsão para ser firmado na próxima semana. Garantirá acesso a 100 milhões de doses do insumo, das quais 30 milhões de doses serão distribuídas entre dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021.

A AstraZeneca vem atuando com a Universidade de Oxford em testes da ChAdOx1, nome da vacina a qual segue em testes pelo Brasil.

CoronaVac segue em testes pelo País; Instituto Butantan produzirá doses em casos de resultados positivos

No último dia 27, o governador de São Paulo, João Doria, disse que a vacina contra o novo coronavírus produzida por um laboratório chinês, em parceria com o Instituto Butantan, poderá estar disponível para a população brasileira a partir de janeiro de 2021. Isso, segundo o governador, vai depender se os testes da vacina forem bem-sucedidos.

No entanto, nem toda a população brasileira poderia ser vacinada em janeiro, já que a produção ainda seria insuficiente para vacinar todo mundo. A expectativa é que inicialmente 60 milhões de pessoas no país sejam vacinadas. “Já no final do ano, não havendo intercorrências na terceira fase de testes, poderemos iniciar a produção da vacina em dezembro e imediatamente iniciar a vacinação de milhões de brasileiros”, disse.

A CoronaVac, como foi batizada essa vacina, está na Fase 3 de testes em humanos e também está sendo realizada no Brasil. Ao todo, os testes com a CoronaVac serão feitos em 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan, e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, pagos pelo governo. Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan.

 

 

 

 

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