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Após reabertura, tendência de redução da Covid-19 em Fortaleza desacelera

Apesar da desaceleração, a média diária de novos casos e novos óbitos por coronavírus na Capital manteve ritmo de queda

Em Fortaleza, a tendência de redução dos impactos da pandemia de coronavírus sofreu uma leve desaceleração, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Dados são referentes ao boletim epidemiológico divulgado na noite desta sexta-feira, 19. Apesar da desaceleração, a média diária do surgimento de novos casos e do registros de novos óbitos por Covid-19 na Capital manteve o ritmo de queda que vinha apresentando desde meados do mês de maio.

A Secretaria pontuou que o novo boletim leva em consideração dados colhidos até às 11h da manhã de hoje e que já poderiam refletir como o início da análise dos efeitos dos processos de reabertura do setor produtivo na Capital. A desaceleração na redução dos casos e óbitos por coronavírus ocorre após a fase de transição do Protocolo de Flexibilização, ocorrida entre 1º e 7 junho e da primeira semana da Fase 1 de reabertura, entre 8 e 14 junho.

Nesta última semana, a queda de casos e óbitos por coronavírus na região tinha sido menor do que a registrada nas três semanas anteriores. A pasta, porém, pontua: “Não evidenciamos mudanças nas tendências epidemiológicas que pudessem ser associadas às referidas etapas, embora os indicadores assistenciais sejam mais adequados para, oportunamente, identificar alterações no comportamento da epidemia”.

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O boletim aponta ainda que a redução dos impactos da pandemia na Cidade é diretamente afetada por fatores externos, como o nível de isolamento social, e reforça que caso ocorra algo que impulsione a propagação do vírus, o cenário de desaceleração da doença em Fortaleza pode ser parado ou eventualmente revertido, com um novo pico de casos.

As estatísticas levantadas pela Secretaria baseiam-se na média diária de casos e óbitos registrados a cada sete dias, período chamado de Semana Epidemiológica (SE). Na última semana registrada, SE25, a média diária de óbitos foi de 19 registros, enquanto foram identificados 98 casos por dia. Número bem abaixo dos apresentados no pico da doença na Capital, confirmado pela pasta no dia 12 de junho. No intervalo de 19 de abril a 9 de maio, a média diária de casos chegou ao máximo já registrado — com 767 novos casos por dia. Já entre 3 e 30 de maio, foi alcançada a maior média de mortos por dia, com 85 óbitos diários.

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