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Estudo da universidade de Harvard indica que coronavírus pode ter começado a circular em agosto em Wuhan

Foram usadas imagens de satélites dos estacionamentos de hospitais localizados em Wuhan cruzados com dados de pesquisas em sites de busca de sintomas relacionados à doença, como "tosse" e "diarreia"
15:13 | Jun. 10, 2020
Autor Redação O POVO
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A Universidade de Havard, por meio da Escola de Medicina, publicou um estudo nesta terça-feira, 9, que pode mudar a cronologia da pandemia no mundo. A pesquisa indica que o coronavírus pode ter começado a circular na China ainda mais cedo do que se esperava, em agosto do ano passado

Foram usadas imagens de satélites dos estacionamentos de hospitais localizados em Wuhan cruzados com dados de pesquisas em sites de busca de sintomas relacionados à doença, como “tosse” e “diarreia”.
Segundo o levantamento, “o tráfego acentuado nos hospitais e os dados de pesquisas de sintomas antecederam o início documentado da pandemia de SARS-CoV-2, em dezembro de 2019″. A pesquisa apresenta que houve um aumento no tráfego em cinco hospitais e, portanto, supostamente comprovaria a existência de pacientes com sintomas de Covid-19, antes mesmo do que havia sido reportado.

“Embora não possamos confirmar se o aumento de volume estava diretamente relacionado ao novo vírus, nossas evidências apoiam outros trabalhos recentes que a doença emergiu antes da identificação no mercado de frutos do mar de Huanan (em Wuhan)”, ressaltaram os pesquisadores. Foram tiradas cerca de 350 imagens, das quais foram usadas 180 delas, capturadas de satélites privados, que acompanham por dois anos o tráfego no estacionamento do maiores hospitais de Wuhan

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Em entrevista à emissora ABC News, o professor que lidera a pesquisa, Dr. John Brownstein afirma que "algo estava acontecendo em outubro" e que em algum nível uma pertubação social estava "tomando forma" antes mesmo do coronavírus ser identificado.

Ele analisa que a metodologia do estudo, analisar os estacionamentos. Segundo o pesquisador, uma maior lotação nas vagas do local aponta para a maior quantidade de pessoas que precisam de atendimento médico. Quando às pesquisas em sites de pesquisa, o doutor explica "procurar online é um indicador de doenças na população", baseado em outros estudos. 

A pesquisa, entretanto, que não foi revisada por outros especialistas e foi publicada online como uma chamada “pré-impressão”.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hua Chunying, foi questionada sobre a conslusão do artigo e catalogou como ridícula. “Eu acho que é ridículo, incrivelmente ridículo, tirar conclusões baseadas em observações superficiais como o volume de tráfego", afirmou.

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